Paralelepípedos são reaproveitados em recantos e praças

Os paralelepípedos, cada vez menos utilizados nos leitos carroçáveis, são reaproveitados em muitas obras em recantos e praças públicas da cidade, como divisórias e piso de calçadas, gerando economia nas obras e beleza arquitetônica. Obras recentes, como o calçamento ao longo da Rua Marquês de São Vicente e da Praça Cacilda Becker, no Campo Grande, ao lado da linha férrea, aproveitaram mais de 37.500 peças, que não teriam mais utilidade. Ao todo, os paralelepípedos ocupam no local 1.250 m2 de área. O arquiteto do Departamento de Vias Públicas (Devip), da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Seosp), Glaucos Farinello, destaca a utilidade e economia que o material proporciona, atuando na separação entre calçamentos e jardins. Segundo o arquiteto, para cada metro quadrado de piso são utilizados cerca de 30 paralelepípedos. De acordo com o engenheiro do Devip, Roberto Moyano, os paralelepípedos retirados das ruas são armazenados num depósito da Prefeitura, no Valongo, e reaproveitados na medida do possível. Recentemente, as peças foram utilizadas para a construção do acesso e composição dos arredores do playground da Praça Palmares.