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Palestra marca dia nacional de combate à hepatite

Publicado: 20 de maio de 2004
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Cerca de 400 pessoas estiveram presentes, na última quarta-feira (19), na palestra sobre Aspectos Epidemiológicos de Diagnóstico e Tratamento da Hepatite C, ministrada pelo coordenador da Área Temática de Hepatites, da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo e médico assistente Ambulatório de Hepatites HC-FMUSP, Evaldo Estanislau Affonso de Araújo. O evento integra a III Semana de Prevenção e Controle às Hepatites Virais, com organização da Secretaria Municipal de Saúde e Grupo Esperança. O encerramento das atividades com estandes, pedágios e visitas a escolas acontece na sexta (21) e sábado (22). Evaldo Estanislau, que elogiou as leis municipais que estabeleceram a Semana de Prevenção e o Dia Municipal de Combate às Hepatites Virais, traçou paralelos entre Aids e Hepatites e os rumos das duas epidemias. No caso das hepatites Virais, explicou que a doença é a grande responsável pela cirrose hepática e pela necessidade do transplante assintomático. Destacou o impacto da doença nos diferentes países. Cerca 2% da população é infectada pela Hepatite C, avalia. Ele destacou os cuidados que devem ser tomados por profissionais que estão expostos a riscos de contaminação por sangue, entre os quais profissionais da saúde, policiais, trabalhadoras do sexo entre outros, além do respeito aos protocolos de proteção de biosegurança. Se uma pessoa estiver com hepatite e compartilhar objetos, entre os quais escova de dentes e lâminas de barbear, o vírus poderá ser transmitido. Fazer tatuagem e colocar piercing, também representam riscos de contaminação, segundo o especialista. No Brasil, um terço da população não sabe como contraiu o vírus da hepatite C e é preciso romper os preconceitos e combater a discriminação, afirma Evaldo, lembrando que as mulheres portadoras de Hepatite C podem engravidar e amamentar desde que, não estejam em tratamento. VACINAÇÃO Embora III Campanha de Combate às Hepatites Virais seja encerrada oficialmente nesta sexta-feira, os interessados podem fazer os exames para detecção das hepatites B e C durante o ano inteiro nas policlínicas e no Coas (Avenida Pinheiro Machado, 580). A vacinação também prosseguirá normalmente contra a hepatite B. Devem procurar as polis para receber a imunização os jovens com até 20 anos e profissionais que exercem profissões de risco. Ao pedir a vacina, não é necessario apresentar qualquer tipo de documentação.