Padre paulo narra a saga do carnaval carioca

A grande ópera do Carnaval carioca, contada desde o primeiro Baile de Máscaras, em 1835, passando por enredos que se eternizaram na Marquês de Sapucaí, como Peguei um Ita no Norte e Liberdade Liberdade, até os dias atuais. Toda esta história será apresentada no Sambódromo da Zona Noroeste, dia 23, pela Escola Padre Paulo, terceira a desfilar. O enredo, intitulado Paira no ar, minha águia querida, mostra ao teu povo a grande ópera do Carnaval carioca, em uma só bandeira, foi uma inspiração da carnavalesca Dellauha Cruz, estreante no Carnaval santista. Na passarela, a escola promete muitas surpresas, especialmente em sua tradicional bateria (com 150 ritmistas), nos quatro carros alegóricos e em suas 16 alas. Com uma nova diretoria, presidida por Roberto dos Santos Silva, a Padre Paulo pretende retomar seus antigos carnavais. "Esperamos fazer um bom espetáculo, com muita alegria, pois a comunidade merece. Muitas pessoas que não desfilavam mais estão retornando, indo aos ensaios, e é isto que nos incentiva", conclui Silva. Tendo em suas cores o verde, branco e dourado, a agremiação, fundada em 20 de agosto de 1974, já conquistou oito títulos em seus 34 anos de história. Na avenida, a Padre Paulo virá com 1.200 componentes, tendo como mestre-sala e porta-bandeira o casal Marcos (Cebola) e Jussara. À frente da bateria: o mestre Rogério dos Santos Silva, a rainha Cla0udinha, a princesa Priscila e a rainha mirim Carol. Os ensaios acontecem na Rua Antonio Maia (esquina com o Canal 5), na segunda, quarta, sexta-feira e domingo, às 20h, em frente à Creche Ilza Virtuoso.