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Obra no morro da nova cintra entra na fase final

Publicado: 26 de abril de 2006
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Uma das obras de maior envergadura realizada pela Prefeitura nos morros, a canalização de 630 metros de antigo córrego que corria a céu aberto na Avenida Santista, chega à etapa final. Serão beneficiadas 400 moradias, que ficarão livres de enchentes no alto do Morro da Nova Cintra, além da própria avenida e as ruas Torquato Dias, Moisés Freitas, Um e a Praça Guadalajara. Na semana passada foi concluída a interligação do sistema de drenagem ao canal, que tem cerca de 500 metros cobertos com placas de concreto armado. O canal, inteiramente revestido em concreto armado, tem 3.20 m de largura por 2.20 de altura e ao longo de sua extensão foram instaladas linhas de três tubulações com 1.200mm de diâmetro, construídas pontes de acesso às moradias e dezenas de bocas-de-lobo. A capacidade de vazão é de 29 mil litros por segundo. É um canal de escoamento que praticamente recebe água de todo o morro, disse o engenheiro da Coordenadoria de Vias Públicas da Zona Noroeste e Morros (Covip-ZNOM), Antonio Carlos Reis Bressane, responsável pela supervisão da obra. A colocação de tubulação foi feita pela empresa Termac Engenharia, vencedora da licitação, mas a maior parte da construção do canal contou com mão-de-obra da Seosp e colaboração do Dear-Morros, da Secretaria de Governo. A Covip-ZNOM, da Secretaria de Obras, está supervisionando esta semana a etapa final, que envolve a colocação de 20 placas de concreto armado na cobertura do último trecho do canal que desemboca na praça Guadalajara. Também estão sendo concluídas guias, baias de estacionamento e bocas-de-lobo, no trecho da Av. Santista, próximo à Regional dos Morros. A obra será finalizada com a pavimentação de 180 metros da avenida. Além da resolver de forma definitiva o problema de enchentes, a urbanização da avenida também criou dezenas de vagas de estacionamento de veículos. A construção do canal envolveu custo aproximado de R$ 1,2 milhão, segundo avaliação da Covip-ZNOM, e cerca de três anos de serviço, em razão da estrutura do solo que dificultou a escavação, a interferência das redes da Sabesp e da Telefônica, além da necessidade de locação de maquinários pesados, chuvas e outros problemas decorrentes de obras complexas. O resultado foi compensador, disse Severino Justo Alves, morador da Av. Santista e dono de uma oficina de carros. Demorou mas está aí, uma obra linda que vai resolver de forma definitiva o problema das enchentes. A obra deve ser concluída em meados de maio, de forma que quando tiverem início os festejos juninos da Paróquia São João Batista a Avenida Santista esteja de cara nova.