Novo pátio municipal começa a receber veículos
A partir desta quarta-feira (27), todos os veículos e caçambas de entulhos envolvidos em infrações de trânsito passíveis de remoção serão levados ao novo pátio municipal, localizado à Av. Francisco Ferreira Canto, 351, no bairro Caneleira. Esse serviço, feito há vários anos pela CET-Santos, passará a ser realizado pela empresa Marthas Serviços Gerais Ltda, vencedora da licitação para serviços de guarda de veículos e caçambas removidas das vias públicas de Santos. A Marthas se responsabilizará por toda a infra-estrutura necessária ao funcionamento e manutenção do pátio, que tem capacidade para cerca de 300 veículos. Após constatada a irregularidade e lavrado o auto de infração de trânsito, o acionamento do guincho continuará sendo feito por meio da Central de Controle Operacional da CET, com acompanhamento do agente de trânsito no local. Conforme o contrato com a Marthas, a novidade é que o veículo será fotografado externamente antes de ser suspenso pelo guincho. O mesmo procedimento será adotado na chegada ao pátio, como garantia de não haver danos na remoção. A tendência é a melhoria da qualidade do serviço no que diz respeito ao atendimento, afirma o presidente da CET, Rogério Crantschaninov. A empresa privada terá condições de dispor mais rapidamente de recursos necessários ao cumprimento de suas tarefas, como guinchos por exemplo, coisa que a administração pública leva mais tempo por causa da exigência das licitações, completa Crantschaninov. A CET gerenciará e fiscalizará a prestação dos serviços. As taxas de guincho e estadia praticadas atualmente não sofrerão alteração. Independentemente da área do Caneleira, a Marthas poderá providenciar pátios em outros locais, até fora de Santos, para transferir os veículos cuja estadia venha a exceder 90 dias. A empresa terceirizada terá até 60 dias para transferir todos os veículos abrigados hoje no pátio da Rua Cristiano Otoni, que é de propriedade da prefeitura. A Administração Municipal decidiu transferir à iniciativa privada a execução dos serviços de remoção e guarda de veículos por não ser atividade fim do poder público e também pela dificuldade de encontrar áreas públicas no município que pudessem abrigar o pátio.