Navio do greenpeace é visitado por quase 5 mil pessoas no cais
A epopéia dos grandes aventureiros nos mares que costumamos assistir nos cinemas ou tvs pôde ser sentida, ainda que em pequena dose, por quase 5 mil pessoas que compareceram no último final de semana, no cais do armazém 25 (Terminal de Passageiros Giusfredo Santini), para conhecer o navio Artic Sunrise do Greenpeace. Entre apresentações de vídeo sobre transgênicos, palestras e explicações monitoradas sobre os equipamentos da embarcação, e as ações desenvolvidas pela Ong ambientalista, no Brasil e no mundo, os visitantes ficaram maravilhados. É Fantástico o trabalho desenvolvido pelos ativistas em prol do meio ambiente, destacou o bancário Marcos Santiago, que veio de Praia Grande, com sua esposa Heloisa Santiago. Nesta parada, no cais santista, as ações do Greenpeace foram direcionadas para conscientizar as pessoas sobre o controle dos alimentos transgênicos (modificados geneticamente) e seus possíveis riscos para o consumo. As pessoas têm o direito de saber o que estão consumindo, exigir a rotulagem dos produtos e a fiscalização rígida do Governo, alerta a brasileira Gabriela Couto, engenheira genética e integrante da ong. Para isso, a entidade exibiu o vídeo Brasil melhor sem transgênicos, além de distribuir farto material sobre o assunto, inclusive um guia do Consumidor, que traz uma lista de empresas comprometidas a não utilizarem a matéria prima transgênica na fabricação de seus produtos. O guia também pode ser acessado na internet (www.greenpeace.org.br). O Artic Sunrise é uma das três embarcações do Greenpeace. Comandado pelo capitão argentino Carlos Isotti, o navio reúne 25 pessoas entre tripulantes e voluntários de várias nacionalidades e de profissões diferenciadas que vão desde de biólogo, oceanógrafo, relações internacionais e jornalista, entre outros. Mas todos professam algo em comum: o amor pela ecologia em defesa do meio ambiente. O navio tipo quebra-gelo tem 29,48 m de comprimento; 11,51 de largura e pesa 949 toneladas. Sua velocidade média é de 11 nós. Ele foi incorporado ao Greenpeace em 1996 e tem Amsterdã, na Holanda, como porto de registro. Procedente de Itajaí, o navio de Santos vai para o Rio de Janeiro e depois para o Alasca.