Município cumpre metas do ministério da saúde no controle da hanseníase
O Ministério da Saúde está reformulando os Programas Nacionais de Combate à Hanseníase e Tuberculose e deve realizar duas oficinas de avaliação e discussão dessas doenças milenares, que ainda representam sério desafio à Saúde Pública. Representantes de secretarias municipais de saúde, de vários municípios do País, estarão reunidas, nos dias 3 e 4 e 11 e 12 de fevereiro, na sede da Organização Pan Americana de Saúde, em Brasília. O Município de Santos será um dos contemplados com recursos, tendo em vista o desafio que ainda representa a tuberculose em Santos com média de 450 novos casos ano, apesar de redução gradativa. Em relação a hanseníase, a Cidade já alcançou a proposta do Governo Federal, que pretende reduzir a incidência da hanseníase em 2004 para um caso a cada 10 mil habitantes. Essa meta já foi alcançada há 3 anos. No ano passado, o município registrou 18 casos, contra 25 no ano de 2000, o que representa um caso a cada 23 mil habitantes, o que demonstra que o trabalho desenvolvido na área de prevenção e controle está sendo no caminho certo. Apesar do avanço registrado, é importante estar lembrando os cuidados em relação a essa doença, cujo dia mundial de combate acontece no dia 26 de janeiro. Apesar do enorme preconceito que cercou a hanseníase (antiga lepra) durante séculos, não é doença hereditária e, quando tratada no início é curada facilmente. A hanseníase é causada por um micróbio chamado bacilo de Hansen que atinge a pele e alguns nervos do corpo. O tempo de incubação é de 3 a 5 anos. Os principais sintomas são as manchas e lesões em qualquer parte do corpo indolor, que não coçam, com dormência, formigamento, sensibilidade alterada ao calor, frio e dor, principalmente nas mãos e pés. Em caso de dúvida, as pessoas devem buscar atendimento médico em qualquer policlínica.