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Moradores sugerem que novelas abordem campanha contra mosquito

Publicado: 6 de dezembro de 2015
10h 47

Moradoras da Zona Noroeste sugerem que as novelas incluam personagens que ajudem na conscientização do combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e do zika. Elas acreditam que o poder de comunicação dos atores vai ajudar na conscientização.

Elas lembram que a prefeitura, os estados e o governo federal já fazem campanhas desde meados da década de 1990, e que os jornais também falam do assunto há anos. No entendimento delas, falta a participação constante da teledramaturgia.

Opiniões

A professora Cheila Meira sugere que seja criado um personagem que retrate tudo que serve como criadouro do inseto, até os diferentes sintomas da dengue, zika e do chikungunya. “As novelas têm um grande poder de comunicação e precisam fazer parte dessa campanha”.

Célia Puppi, do lar, também aposta na capacidade de comunicação dos artistas. “Muita gente assiste novela e se os atores falarem todo dia do mosquito, ajuda o povo a reconhecer os erros de alguns hábitos”. Célia foi uma das santistas que visitou a tenda montada neste domingo (6) pela prefeitura na entrada do Horto Municipal com a equipe de Informação, Educação e Comunicação.

Os agentes distribuíam folhetos informativos e mostravam recipientes com ovos do mosquito, larva e o inseto adulto. A campanha aconteceu durante a Feira de Produtos Orgânicos realizada no horto.

Limpeza

Marcus Vinicius Rodrigues Santos, encarregado da Secretaria de Saúde pela equipe de rua que aborda moradores da Vila Matias, Jabaquara e Vila Nova, disse que ainda tem moradores que esperam que os agentes limpem seus quintais, casas e apartamentos.

“A cada dois meses nós voltamos ao imóvel, encontramos o mesmo problema e repetimos a orientação, mas alguns resistem a mudar de comportamento”. Vinicius explica que a manutenção do local limpo depende do morador, que tende a ser a primeira vítima do Aedes aegypti. “Houve muito avanço, a campanha vem dando resultado, mas ainda existem os resistentes”.

Foto: Raimundo Rosa