Monumentos históricos enriquecem o patrimônio cultural
Presentes em praticamente todos os bairros, os cerca de 100 monumentos históricos enriquecem o patrimônio cultural de Santos. A orla da praia é o maior reduto de bustos, estátuas e placas comemorativas. São 33 ao longo dos cinco quilômetros de jardins. Para fazer a manutenção e conservação desse patrimônio, a Secretaria Municipal de Cultura (Secult), por meio da Seção de Patrimônio Cultural, gasta em média R$ 80 mil por ano. As ações dos vândalos, que em geral consomem grande parte dos gastos, diminuíram este ano. De acordo com a Seção de Patrimônio Cultural a população tem contribuído para mantê-los em ordem, ao alertar a Secult sobre qualquer irregularidade. Locais como a Praça da Independência, onde está o monumento em homenagem aos Andradas, ainda sofrem com as pichações, mas em menor número. A colocação de um cravo vermelho na estátua do poeta Martins Fontes é algo comum, pois o ilustre santista tinha o hábito de usá-lo na lapela. Segundo o setor, os monumentos mais antigos, todos feitos de bronze, estão no Centro. O prédio da Prefeitura conta com algumas dessas obras, como o rosto do Patriarca da Independência, José Bonifácio de Andrada e Silva, do ex-prefeito de Santos Silvio Fernandes Lopes, além de esculturas do artista plástico Luís Morrone, no saguão do Paço, referentes aos bandeirantes e catequistas. A Praça Mauá, onde está localizada a Prefeitura, recebeu o nome em homenagem à Visconde de Mauá, que colaborou para o desenvolvimento da Cidade com a instalação da ferrovia. Em 1939, com a reurbanização do Centro, os jardins foram reformulados com base no Jardim de Versalhes (França). Em frente ao Fórum, na Praça José Bonifácio, encontra-se o busto de Ariosto Guimarães, importante advogado de Santos. Na praia, além da estátua de Vicente de Carvalho, conhecido como o poeta do mar (Boqueirão), há os monumentos em homenagem à imigração japonesa (próximo ao Escolástica Rosa), ao Descobrimento da América (Cristóvão Colombo, na Pompéia). e a estátua de Saturnino de Brito (executor do plano de saneamento da Cidade, em 1905) nos jardins do José Menino.