Maternidade silvério fontes completa 10 anos neste sábado
Não faltam motivos para comemorar os 10 anos de funcionamento do Hospital Maternidade Silvério Fontes, que serão completados neste sábado (17). Além da excelência no atendimento prestado a gestantes e recém nascidos, mérito que lhe rendeu o título de Hospital Amigo da Criança, a unidade será totalmente reformada em 2006. Para lembrar a data, nesta sexta-feira (16), às 11 horas, haverá corte de bolo e apresentação da planta da obra, no próprio hospital, na Rua Barão de Paranapiacaba, 241, Encruzilhada. A reforma do Silvério Fontes, orçada em R$ 2,2 milhões, está em processo de licitação e deve ser iniciada no primeiro semestre. Prevê a remodelação do centro cirúrgico e da cozinha, criação de leitos na unidade semi-intensiva e instalação de mais um elevador. Hoje, o Silvério Fontes conta com 55 leitos e quatro na UTI neonatal. A equipe é formada por 54 médicos, sendo 25 obstetras, quatro cirurgiões pediátricos, 15 pediatras, nove anestesistas e um patologista. Atuam ainda na unidade dez enfermeiras. São cerca de 900 atendimentos mensais e a média de 180 partos. O hospital realiza ainda mensalmente 30 cirurgias ginecológicas em pacientes encaminhadas pelo Instituto da Mulher. HUMANIZAÇÃO Concedido à maternidade em 1997, pela Unicef e Organização Mundial da Saúde, o título de Hospital Amigo da Criança atesta o cumprimento dos dez passos para o sucesso da amamentação e esforço para a promoção do aleitamento materno, por meio da mobilização das equipes de saúde dos serviços obstétricos e pediátricos. A humanização do atendimento também está refletida nos programas desenvolvidos no hospital, como o de Atenção Integral à Adolescente Grávida, com consultas obstétricas, atendimento psicológico e fisioterapia; o de Atenção ao Recém-Nascido, que acompanha os bebês com risco biopsicossocial; o de Triagem Neo-Natal, com a realização de testes, como o do pezinho, para a detecção precoce de diversas doenças e o mais festejado deles, o Projeto Canguru, que colabora para a redução da mortalidade infantil, mantendo o bebê prematuro (abaixo do peso) colado à mãe, para que este seja alimentado toda hora. Na maternidade também é aplicada a primeira dose da vacina contra a hepatite B nos bebês e feita a imunização contra a rubéola nas mães, já que estas não podiam receber a vacina durante a gestação.