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Maestro Luís Gustavo Petri conquista Prêmio Bibi Ferreira

Publicado: 19 de outubro de 2017
17h 46

O maestro Luís Gustavo Petri, regente e idealizador da Orquestra Sinfônica Municipal de Santos (OSMS), venceu o Prêmio Bibi Ferreira na categoria Melhor Direção Musical, pelo trabalho na versão brasileira do espetáculo ‘My Fair Lady’.

A premiação ocorreu na noite da última quarta-feira (18), no Teatro Santander, em São Paulo, com apresentação de Miguel Falabella e Alessandra Maestrini. “Foi o reconhecimento pelo trabalho de direção musical que já executo há muito tempo. É algo forte para mim, importante, já que também levo o nome da orquestra e da cidade de Santos comigo”, disse Petri.

O Prêmio Bibi Ferreira, um dos principais do País, criado por Marllos Silva, é pioneiro em homenagear o teatro musical brasileiro e realizou sua quinta edição com 20 categorias. O júri técnico foi composto por Charles Dalla, Christiane Matallo, Jamil Dias, Luiz Amorim, Ricardo Monteiro, Rogerio Matias e Ubiratan Brasil.

A montagem ‘My Fair Lady’, com direção geral de Jorge Takla, conta a história do professor aristocrata Henry Higgins, que decide transformar uma vendedora de flores com poucos modos em uma dama da alta sociedade. O espetáculo também conquistou os prêmios de Melhor Direção (Jorge Takla), Melhor Ator (Paulo Szot), Melhor Cenário (Nicolás Boni), Melhor Figurino (Fabio Namatame) e Melhor Desenho de Som (Tocko Michelazzo). “Trabalho no gênero de direção musical desde 1989, quando, ao lado de Takla, fiz ‘Cabaret’, que foi um trabalho pioneiro em São Paulo e teve no elenco Beth Goulart e Diogo Vilela. Depois vieram espetáculos como ‘Vítor ou Vitória’ e a primeira adaptação de ‘My Fair Lady’”.

O original de ‘My Fair Lady’ estreou na Broadway em 1956, com texto inspirado na peça ‘Pigmalião’, de George Bernard Shaw (1856-1950). A trilha sonora, com libreto de Alan Jay Lerner e música de Frederick Loewe, inclui canções que figuram no cancioneiro popular como ‘I Could Have Danced All Night’, ‘On the Street Where You Live’ e ‘Get me to the Church on Time’.

Sobre Luís Gustavo Petri

Regente, compositor, pianista, palestrante e diretor musical, Luís Gustavo Petri é criador, em 1994, do projeto de lei que instituiu a Orquestra Sinfônica Municipal de Santos e está à frente do conjunto, Corpo Estável da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), desde então. O primeiro concerto da OSMS foi realizado em 15 de julho de 1995, no Teatro Municipal Braz Cubas.

Petri também é responsável pela difusão da música erudita na Baixada Santista por meio da implantação de projetos para crianças, educação e formação de público.

Como regente, já esteve à frente das mais importantes orquestras do País, como Sinfônica Municipal de São Paulo, Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, OSPA (Porto Alegre), OSP (Paraná), OSB (Brasileira) e da Filarmônica de Manaus, entre outras. Na área lírica realizou espetáculos como o ‘Morcego de Strauss’, ‘Rigoletto’, ‘Il Capello di Paglia di Firenze’, ‘La Traviata’, ‘Roméo et Juliette de Gounod’ e ‘ Magdalena’ de Villa-Lobos.

Junto a Cleber Papa também criou o ‘Ópera Cantada e Contada’, projeto que inova o formato de pocket ópera, com três títulos já encenados: ‘Madama Butterfly’, ‘Carmen’ e ‘La Traviata’.

Esteve à frente de orquestras na República Dominicana e em Portugal. Também em Portugal ministrou um curso de Direção de Orquestra em Coimbra. É o diretor musical dos espetáculos ‘My Fair Lady’, ‘West Side Story’, ‘Vítor ou Vitória’, ‘Cabaret’, ‘Lago 21’ e ‘Cidades Invisíveis’. Petri, que se formou maestro pela USP e também atuou como pianista do Theatro Municipal de São Paulo, recebeu vários prêmios por seus trabalhos como compositor e diretor musical, entre eles o atual Bibi Ferreira, além do Shell, APETESP e APCA.