Luxo e efeitos especiais da amazonense alertam para conscientização ambiental
Luxo e efeito especial chamaram atenção do público para a preservação da Amazônia. Assim foi a verde e branca Mocidade Amazonense, a quarta escola a desfilar na passarela no segundo dia do carnaval santista. Os 1.300 componentes deram vida ao samba Amazonas: manancial das águas. Um canto de alertado guerreiro amazonense. O primeiro dos quatro carros alegóricos foi sobre o descobrimento do Rio Amazonas, com uma caravela representando os primeiros exploradores espanhóis e uma grande cabeça de índio que surpreendeu com o movimento dos olhos, do nariz e da boca. As lendas curiosas como do boto, Uirapuru e de Piracema foram mostrados ao público em várias alas, assim como a relação do branco com o índio e a pororoca. O destaque foi a apresentação do Encontro dos rios enriquecida por cores vibrantes, que estamparam plumas e pedrarias das fantasias do casal de mestre-sala e porta-bandeira. Os 150 ritmistas da bateria também tiveram papel importante como os caboclos ribeirinhos, responsáveis por parte da origem do folclore regional. Na sequencia, mais carros alegóricos em movimento: As lendas apresentou a Cobra Grande, com parte do corpo avançando sobre a passarela, Mãe DÁgua teve direito a raio laser, e A exploração, da nascente ao oceano finalizou o espetáculo de efeitos com uma grande arara. Enquanto a bateria seguiu pela passarela animando o público dos camarotes e da arquibancada, as alas Turistas, Preservação e Conscientização encerraram a apresentação com a mensagem de alerta enviada.