Limpeza pós-destruição causada por ressaca segue na orla de Santos

Santos ainda contabiliza os estragos deixados pela forte ressaca que atingiu a orla nos últimos dias até a madrugada da quarta-feira (30). Desde então, equipes da Prefeitura trabalham em ritmo acelerado para liberar vias, remover areia, lama, entulho e lixo acumulados nas avenidas e calçadões da orla marítima. Calçadões destruídos, cobertos por lama e toneladas de areia arrastadas pela maré alta impactaram o cenário.
Funcionários da Prodesan estavam utilizando caminhões e retroescavadeiras para desassoreamento do Canal 3, na manhã desta quinta (31) para retirar grandes volumes de areia que invadiram pistas, ciclovias e os canais. A ação conta com oito caminhões basculantes para o transporte da areia de volta ao local de origem. Apesar dos danos, não há comprometimento ao funcionamento do canal. Garis limpam manualmente bocas de lobo e acessos às praias. Desde a quarta-feira (30), equipes da Secretaria das Prefeituras Regionais (Sepref) e da Terra Santos iniciaram os reparos emergenciais com tratores, pás mecânicas e caminhões para remover o material acumulado e liberar a faixa de areia e vias afetadas. A operação deve continuar até que todo o trecho impactado esteja seguro para pedestres e veículos.
Segundo o prefeito Rogério Santos, que fiscalizou a força-tarefa na manhã desta quinta-feira (31), o evento reforça a importância de planos preventivos contra ressacas, que tendem a se intensificar com as mudanças climáticas e o avanço das marés em períodos de frente fria. “Foi uma das ressacas mais intensas do ano, com ondas de até três metros e maré alta invadindo o calçadão da orla e a avenida. Na reconstrução vamos reforçar os planos de contenção e prevenção para minimizar impactos futuros. Agora a prioridade é devolver a mobilidade à população e minimizar riscos para pedestres e motoristas.”, afirmou.
BLOQUEIOS DE TRÂNSITO
Quanto às interdições do trânsito, as vias e calçadas estão liberadas. A exceção é o trecho da Avenida Oswaldo Cochrane, entre os canais 4 e 5, no lado da alameda da praia, que permanece fechado e isolado. Para a reconstrução das calçadas destruídas pela força da maré, a Prefeitura de Santos determinou a implantação de nova metodologia, que será licitada em 20 dias, para depois começar a reconstrução.
Além da limpeza, técnicos avaliam danos em estruturas como muretas de contenção, quiosques, iluminação pública e redes de drenagem. Alguns trechos da orla permanecem parcialmente interditados para garantir a segurança dos pedestres.
Fotos: Raimundo Rosa
Esta iniciativa contempla o item 17 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU: Parcerias e Meios de Implantação. Conheça os outros artigos dos ODS.