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Jovens portadores de deficiência descobrem o surfe e o mar de santos

Publicado: 28 de abril de 2004
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Um momento que não será esquecido tão cedo. Assim pode ser definida a experiência de 44 crianças e adolescentes portadores de deficiência mental ou física que estiveram em Santos para ter o primeiro contato com o surfe. Os jovens fazem tratamento no Ambulatório de Terapia Ocupacional da PUC de Campinas e participam de um projeto que é realizado duas vezes por ano, e que conta com o apoio da Escola de Esportes Radicais, da Prefeitura Municipal de Santos e Semes. A iniciativa, que aconteceu na praia do José Menino, na terça-feira (27), ensina para as crianças como surfar e, ainda, aparece como novidade na vida desta garotada, já que grande parte nunca teve contato sequer com o mar. As aulas de surfe e o contato com o mar funcionam com uma terapia saudável, fazendo com que as crianças se sintam mais soltas, mais autônomas, dando-lhes mais auto-confiança e possibilitando uma melhor inserção social, frisou o professor Francisco Araña, Cisco, responsável pela Escola Radical. Os jovens de Campinas não são os únicos que conhecem os princípios básicos da modalidade. A Escola de Esportes Radicais da PMS/Semes tem dois dias da semana voltados para o atendimento de escolas da região. Este tipo de trabalho é pioneiro no País e acontece há 14 anos. Além disso, crianças a partir dos quatro anos e a comunidade em geral também podem aprender a surfar na Escola. Atualmente, são 180 inscritos sendo duas senhoras de 75 anos. Funciona no Posto 2, na Praia do José Menino. Informações sobre a existência de vagas e outros dados podem ser obtidos pelo telefone 3251-9838.