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Jovens aprendem noções de democracia

Publicado: 28 de outubro de 2015
14h 24

A política deixou de ser terreno árido para cerca de 700 adolescentes de 15 a 17 anos, que fazem parte do programa Jovem Aprendiz, do Camps.

Em um mês de atividades do projeto 'Votar bem para mudar o Brasil', a pedagoga Angélica Serpa, modificou o pensamento do grupo.

O trabalho é feito em parceria com a Secretaria de Defesa da Cidadania (Secid), com palestras do coordenador de Políticas para a Juventude, Wellington Araújo; e a Justiça Eleitoral, que emprestou cabina de votação e o malote onde ficam os votos de papel.

Sem título de eleitor e desinteressados do noticiário sobre as ações do Executivo e Legislativo, os adolescentes dizem agora ler na internet sobre o assunto e afirmam que irão votar em 2016.

Eleição Fictícia

Além das palestras, Angélica estimulou a formação de dois candidatos para uma eleição fictícia. Os candidatos apresentaram suas propostas para a juventude, fizeram um debate e os aprendizes votaram. O resultado do pleito sai nesta sexta-feira (30) à tarde.

Mateus Modesto, 16 anos, gostou da experiência. “Eu pensava que democracia era só votar e hoje vejo que o eleitor tem sua responsabilidade e precisa conhecer os candidatos”.

Alessandra Melo, 16, revela que antes lia apenas o título do noticiário político. “Hoje eu me interesso mais e vejo que não vou cumprir meu papel se anular meu voto”.

Luciana Lina, 17, aprovou a experiência. “Entendi que é necessário conhecer as ideias dos candidatos antes de votar”.

Luiz Henrique Gomes, 16, disse que da atividade ficou a noção de responsabilidade. “É preciso pesquisar antes de votar”.

“Como estamos preparando jovens para vida, necessitamos estimular o exercício de cidadania, fazendo-os perceber a relevância de seus direitos e deveres como cidadãos”, disse Wellington

Saiba mais

O Camps tem 82 jovens aprendizes cedidos por 15 meses para a Prefeitura. Eles trabalham 6 horas diárias durante quatro dias. Em um dia têm aulas teóricas.

Foto: Francisco Arrais