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Jogos abertos: parajogos superam as expectativas

Publicado: 15 de outubro de 2003
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Os Parajogos desse ano contaram com a participação de 15 cidades, em um total de 327 para-atletas (atletas com necessidades especiais). O evento envolveu sete modalidades: para portadores de deficiência mental - basquetel, futebol society, natação masculina e feminina; para deficientes físicos, basquete com rodas e goal ball masculino e feminino. De acordo com o supervisor dos Parajogos, Paulo Musa, a quantidade de cidades e para-atletas que participaram ultrapassou as expectativas, assim como a estruturação do evento, ainda mais por não ser oficialmente vinculado aos Jogos Abertos. Segundo Musa, a falta de organização e a necessidade de um mapeamento dos para-atletas são os principais obstáculos existentes em cada município para que esse tipo de competição possa fazer parte, oficialmente, dos Jogos Abertos do Interior: Falta uma organização maior por parte das cidades, pois se os ParaJogos se tornassem oficiais, muitas outras cidades poderiam participar. Por outro lado, os recursos financeiros são limitados. Para que as cidades consigam mais verbas, elas precisam se organizar melhor, ter mais base, para que maiores recursos sejam destinados ao esporte do deficiente. De qualquer maneira, eu confio no trabalho do Lars Grael (secretário de Esportes do Estado de São Paulo), afirma Musa. Musa acredita na vantagem de se praticar esporte para o desenvolvimento físico e psicológico, além de ser um meio de incentivo a outros portadores de deficiência, garantindo inclusão social e erradicação do preconceito: O esporte é um caminho longo, mas talvez o mais importante para a garantia dos direitos e deveres, do verdadeiro exercício da cidadania. Os Parajogos têm um papel fundamental nessa questão, pois para muitos para-atletas, estes foram os momentos mais inesquecíveis e emocionantes de suas vidas, completa Musa.