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Jabaquara, 109 anos de história e tradição

Publicado: 7 de agosto de 2009
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Tradição e sossego resumem o que é viver no bairro do Jabaquara que completa 109 anos na segunda-feira (10) com programação especial marcada para o dia 16, em frente à Sociedade de Melhoramentos (Rua Eng. José Garcia da Silveira, 65), com apoio da prefeitura. São mais de cinco mil moradores em uma área, incluindo o morro do mesmo nome, que faz divisa com Marapé, Vila Mathias, Vila Belmiro e Túnel Rubens Ferreira Martins. Apesar de ter sido cenário para o segundo maior quilombo do Brasil e abranger referências como a Santa Casa de Misericórdia, o Centro de Treinamento Rei Pelé, do Santos FC, e o Estádio Ulrico Mursa, da Portuguesa Santista, o bairro é conhecido por ser tipicamente residencial. Em um dos remanescentes chalés de madeira, na Rua Eng. José Garcia da Silveira, vive há mais de 70 anos o casal Maria e Jacinto Plaza. Até hoje Maria coloca a sua cadeira na porta de casa para ficar conversando com a vizinhança: "Aqui é assim, tranquilo. As crianças passam o dia brincando nas ruas sem problemas". O bairro também encanta moradores de outros pontos da cidade, como é o caso de Renato Vinícius de Jesus, que escolheu o Jabaquara para fazer negócios. Há dez anos, administra junto do pai uma das padarias mais conhecidas: "A gente tem um carinho muito grande pelo bairro. É aqui que temos o nosso negócio e convivemos com pessoas bem tradicionais". INFRAESTRUTURA Na área da saúde, a prefeitura oferece o Pronto-socorro Central (Av. Cláudio Luiz da Costa, 280), com registro de 12 mil pessoas atendidas por mês, e atualmente em fase final de reforma. A unidade básica (Av. Rangel Pestana, 475) disponibiliza clínica médica, pediatria, ginecologia e odontologia, entre outros serviços. Para as crianças, existe a escola municipal de educação infantil Candinha Ribeiro de Mendonça (Rua Manoel Nascimento Júnior, 56), com cerca de 90 alunos. No bairro também estão localizados o NAI (Núcleo de Atendimento Integrado, Av. Francisco Manoel, 252), que atende adolescentes autores de atos infracionais, e a Associação Equoterapia (Av. Francisco Manoel s/nº), que utiliza cavalos para tratar crianças e jovens com comprometimentos físicos e mentais.