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Inverno é a estação de maior incidência de conjuntivite

Publicado: 24 de maio de 2005
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Assim como as doenças respiratórias – asma, gripe, rinite e pneumonia - a conjuntivite também é bastante comum nos meses mais frios do ano. A doença pode ser causada por vírus ou bactéria, tendo como sintomas mais comuns olhos avermelhados e lacrimejantes, pálpebras inchadas e grudadas ao despertar, intolerância à luz, secreção no canto dos olhos e sensação de areia nas vistas. A incidência cresce por causa das mudanças bruscas de temperatura, do ar mais úmido e do aumento da poluição, explica o infectologista da Seção de Vigilância Epidemiológica (Seviep), Tarcísio Borges. No ano passado, nos quatro primeiros meses do ano, a média mensal de incidência de conjuntive em Santos foi de 48 casos. Já nos meses mais frios - maio, junho, julho e agosto – foram registrados em cada mês, em média, 85 casos - 64% acima do normal. A doença se espalha com mais rapidez em ambientes coletivos, como creches, escolas, fábricas e escritórios. Os cuidados com a higiene pessoal devem ser redobrados, já que a transmissão se dá de uma pessoa para outra, por objetos contaminados. É importante lavar freqüentemente as mãos e o rosto com água e sabão, e evitar coçar os olhos. É recomendado, ainda, usar sempre lenços, toalhas e travesseiros individuais e não compartilhar objetos, como lápis e canetas. Para amenizar os sintomas, devem ser feitas compressas com água gelada filtrada ou com soro fisiológico. O uso de alguns colírios pode provocar sérias complicações.