Integrante da congregação de surdos da frança visita fams
A vitrine de achados arqueológicos situada no porão da casa de João Éboli, construída sobre o Outeiro de Santa Catarina, e todo o passado histórico desse patrimônio, marco da fundação da Vila de Santos, foi o que mais chamou a atenção do francês Gilles Mekhneche, presidente da Congregação de Surdos do Principado de Mônaco. Acompanhado do presidente da Congregação de Surdos de Santos, Ranufo Azevedo de Santana, e de sua esposa Vera Elaine de Santana, professora da Linguagem Brasileira de Sinais (Libras), ele visitou quarta-feira (11) a sede da Fundação Arquivo e Memória de Santos (Fams), que funciona na casa construída em 1880 por João Éboli. O grupo era integrado ainda pela santista Shirley Barros Felipe, guia turística e aluna de Vera Elaine, que, por meio da Libras, repassou as informações do monitor da Fams sobre a história de Santos e as características da casa. Viemos mostrar o centro histórico para Gilles, que já esteve em Santos em três ocasiões e ainda não conhecia o Outeiro, comentou Shirley. Para Gilles, é muito importante o conhecimento da história de uma cidade, assim como da região em que ela se encontra. Já Shirley lembrou que os deficientes auditivos aprendem história pela visão. Como eles gostam muito de história e coisas antigas, sugeri que fizéssemos o roteiro pelo Centro de Santos, conta. A Congregação de Surdos de Santos é parceira da Prefeitura e ministra aulas de Libras a todos os professores da rede municipal de ensino.