Iniciado cadastramento de carrinheiros
A prefeitura iniciou nesta terça (21) o cadastramento dos coletores de material reciclável, os conhecidos carrinheiros, obrigatório para que possam atuar na cidade. A ação é realizada pela Seas (Secretaria de Assistência Social), em conjunto com a secretarias de Saúde, de Meio Ambiente), além da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), para aqueles que trabalham na Zona Leste e Centro Histórico. O recadastramento ocorre na UniSantos da Rua da Constituição, 483. Na manhã desta terça (21), 50 carrinheiros já haviam sido atendidos. A ação segue quarta (22), das 8h às 17h. Os carrinheiros devem estar munidos de RG ou carteira profissional e comprovante de residência, caso possuam. Na quinta (23), no mesmo horário e local, serão feitos apenas novos cadastros. No local, carrinheiros também recebem atendimento por equipes da saúde, que inclui aferição de pressão arterial, exame de escarro para detecção de tuberculose e vacinação (dupla adulto e contra hepatite B). Já a Semam orienta sobre o descarte irregular de lixo e, para aqueles que possuem cães, sobre os cuidados com os animais. É fornecido almoço a todos, por meio da Seas. OBRIGATÓRIO Realizado anualmente, o cadastro é obrigatório e são concedidas 250 licenças. A partir de agosto, a fiscalização será intensificada e as carroças não cadastradas serão recolhidas, não sendo devolvidas. A atividade é regulamentada pela lei complementar 286, de 12 de dezembro de 1997, que disciplina a atividade de coleta de materiais recicláveis nas vias públicas, por meio de veículos de propulsão humana. Os carrinheiros que atuam na Zona Noroeste devem se recadastrar nos próximos dias 28 e 29, também das 8h às 17h, na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Rua Afonso Schmidt, 630, Castelo). No dia 29 serão feitos também novos cadastros. A carroça deve estar em bom estado, pintada de amarelo imperial e vazia. ATENÇÃO A Seas faz o acompanhamento permanente, por meio de assistentes sociais, dos carrinheiros moradores de rua e daqueles que possuem residência fixa e de suas famílias, que são a maioria, segundo a coordenadora de Proteção Social Básica da Zona Leste e Região Central, da Seas, Maria de Lourdes Machado Coelho: "O objetivo é trabalhar a promoção dessas pessoas, que realizam uma atividade importante dentro do contexto atual de reciclagem e preservação do meio ambiente. Elas participam de terapia comunitária, programas socioeducativos e algumas são inseridas em programas de transferência de renda, entre outros".