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Inicia nesta segunda (19) restauração do pantheon

Publicado: 15 de abril de 2004
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A partir de segunda-feira (19), o Pantheon dos Andradas fica fechado por aproximadamente oito meses para o trabalho de restauração, a ser feito pela empresa Fazer Construções e Engenharia ltda, no valor de R$99.204,00. Com aprovação do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado (Condephaat), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Santos (Condepasa), a obra manterá as características originais do Pantheon. A fiscalização ficará sob responsabilidade do Departamento de Obras, da Seosp. A primeira etapa é a preparação do local para a obra e, em seguida, a restauração da fachada. A última parte e mais longa é o trabalho na parte interna. Segundo o arquiteto da Secretaria de Planejamento e autor do projeto de restauração, Nei Caldato, a recuperação inclui o piso, telhado, a cor original das paredes, as molduras de gesso, as instalações elétricas e hidráulicas. O prédio está descaracterizado externamente e necessita de intervenção, afirma. De acordo com Caldato, o público perceberá o Pantheon com melhor aspecto e poderá redescobrir a importância desse patrimônio histórico, inaugurado em 1923, que abriga as urnas funerárias dos irmãos Andradas. Segundo a Secretaria de Turismo (Setur), o local recebe cerca de 2.500 visitantes por mês. O Pantheon dos Andradas é um santuário de patriotismo que só foi inaugurado em 1923 porque os padres da Igreja da Ordem Terceira do Carmo doaram o terreno. No local, os visitantes podem, por meio de oito painéis de bronze, observar cenas da história do Brasil e inscrições em frases dos irmãos Andradas em baixo relevo que representam alguns fatos históricos mais importantes vividos por José Bonifácio de Andrada e Silva. ILUSTRE SANTISTA Nascido em Santos, na antiga Rua Direita, atual Rua XV de Novembro, José Bonifácio teve atuação decisiva na Independência do Brasil. A ele se deve todo o trabalho de fazer com que o príncipe D. Pedro ficasse no Brasil e, conseqüentemente, desse a esse país a liberdade. José Bonifácio é considerado um dos libertadores da América e pai da Marinha de Guerra. Suas idéias eram revolucionárias. Libertação dos escravos e proteção das terras indígenas estavam entre alguns temas defendidos pelo patriarca.