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Inclusão é tema de palestra para novos professores adjuntos

Publicado: 14 de janeiro de 2016
16h 54

Oitenta novos professores adjuntos, 23 intérpretes de Libras e sete coordenadores de pais assistiram a palestras sobre inclusão nesta quarta e quinta-feira no auditório da Unimonte. Atualmente, a rede municipal possui 1.072 alunos com deficiências físicas e/ou intelectuais incluídos.

As palestras integram formação de duas semanas sobre vários temas e do funcionamento da Secretaria de Educação (Seduc). Além disso, os profissionais têm visitado pontos turísticos e históricos. O objetivo é melhor prepará-los para a atuação na escola e em sala de aula.

Quinta (14), a chefe da Seção de Educação Especial (Sedesp), Luana Linhares, fez uma retrospectiva histórica sobre o assunto, de quando a criança ficava confinada em casa, sem vida escolar e social até hoje, com a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência 13.146, em vigor desde 1º de janeiro, permitindo às pessoas casar legalmente ou ter união estável, ser votada, usar FGTS para compra de órteses e próteses, entre outros direitos. “Inclusão é igualdade de oportunidades”.

Luana informou a respeito de projetos da Sedesp, como o Atendimento Domiciliar, com 18 estudantes tendo aulas em casa em razão de impossibilidade de frequentar as aulas, e o projeto Educação Física para Todos.

Motivação 

“O educador deve enxergar o aluno deficiente não como dificuldade, mas como um profissional em potencial – advogado, comerciante, médico. E o professor vai criar estrada para ter esse profissional no futuro. Só a igualdade de condições proporciona isso”, afirmou o coordenador da Pessoa com Deficiência da Secretaria de Defesa da Cidadania (Secid), jornalista Eduardo Ravasini, de 37 anos.

Ele contou sua trajetória de superação. “Nasci prematuro e tive paralisia cerebral, com sequelas de mobilidade e baixa visão”.

Eduardo destacou que a melhor ferramenta de combate ao preconceito é a convivência com a diferença. E questionou: “Um aluno deficiente será barreira ou estímulo a sua vocação?”

A professora Tereza Cristina Teodoso Pinho, 48, disse que a palestra foi muito produtiva e lhe trouxe uma nova visão. Já Andreia de Almeida Lobo Chaib, 43, ressaltou que a atividade provocou sensibilização e motivação. “Não ficou apenas na questão pedagógica. A parte humanística é muito importante”.