Ibama proíbe doação de animais a parques ecológicos
Parques ecológicos como o Aquário e Orquidário parecem ser o local perfeito para receber as doações de animais silvestres, como papagaio, jabuti, cágado (tartaruga dágua) e arara, que não podem mais ser criados em casa. Mas, depois da determinação do Ibama, expedida no final do ano passado, os parques estão proibidos de receber qualquer tipo de animal sem o que instituto tenha conhecimento. A medida assegura que o Ibama possa indicar o parque adequado para abrigar o animal. Por isso, para se desfazer do animal silvestre, o dono deve, inicialmente, procurar o órgão. Segundo a chefe do Orquidário, Greicelene Regina Pedro, as pessoas devem avaliar vários aspectos antes de ter um animal silvestre em casa. Ela precisa avaliar se poderá dar alimentação especial, espaço onde tenha sol e dinheiro para arcar com o tratamento de saúde do bicho quando ele ficar doente. Sem esquecer também que é fundamental exigir uma nota fiscal que garanta que o animal silvestre foi criado em cativeiro, de acordo com ela. A transação da doação tem prosseguimento a partir da indicação do Ibama, que remete aos parques adequados os animais silvestres. Segundo dados da Setur, o Orquidário já recebeu cerca de 150 animais, no período de janeiro a abril, vindos do órgão e da Polícia Ambiental. É bom lembrar que ferrets (furões) e chinchilas são considerados bichos exóticos e, portanto, não são acolhidos pelos parques. Para esses animais, a saída é acertar a doação de maneira particular, com amigos ou em sites, explica Greiceleine.