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Humanização no atendimento é aposta para redução na mortalidade materna e infantil

Publicado: 5 de agosto de 2013
21h 00

Uma rede de atendimento humanizada, que prime pela qualidade, e atenda a mulher integralmente em todos aspectos que envolvem uma gestação foi debatida durante a reunião mensal do Comitê Municipal de Prevenção ao Óbito Materno, Fetal e Infantil.

O encontro foi realizado nesta terça (6), na sede da OAB-Santos e teve como palestrante o juiz da Vara da Infância e da Juventude de Santos, Evandro Renato Pereira. Foi debatida a complexidade de uma gestação e a necessidade de baixar os índices de mortalidade. Para isso é preciso acesso à informação qualificada e garantia de vinculação do usuário com os serviços disponíveis.

“A gravidez já envolve todo um julgamento moral, por isso essa mulher precisa ser atendida de forma humanizada, se sentir acolhida, sem julgamentos, para que crie um vínculo especial com a unidade de saúde. O que vemos hoje são pessoas correndo para os pronto-socorros. É preciso voltar a ter o médico de referência”, disse o juiz.

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Para o secretário de Saúde, Marcos Calvo, a redução desses índices é a principal prioridade da pasta hoje. Em maio a secretaria lançou com este objetivo o programa Mãe Santista, uma rede de cuidados que acompanha a mãe desde a gestação até o bebê completar 24 meses.

“Os índices de mortalidade materna e infantil identificam a qualidade da saúde. É um desafio de toda a Cidade, tanto da rede pública quanto particular. Santos tem ótimos indicadores de qualidade de vida e vamos trabalhar na certeza de que podemos, sim, chegar ao final de 2014 com mortalidade de apenas um dígito”, garante o secretário.

A taxa de mortalidade infantil em 2012 foi de 13,3 para cada mil nascidos vivos. Integram o comitê representantes de diferentes setores da Secretaria Municipal de Saúde, Diretoria Regional da Saúde – DRS IV, hospitais, conselhos municipais e conselhos regionais de áreas correlatas.