Horário de verão termina à meia-noite
Neste domingo, a partir da zero hora, termina a 29ª edição do Horário de Verão e os relógios devem ser atrasados em uma hora. O horário especial permite o melhor aproveitamento da luz natural, já que os dias ficam mais longos e há redução no consumo de energia principalmente no horário mais crítico, das 18 às 21 horas. O período especial foi instituído pelo Governo Federal pelo Decreto nº 4.399 para vigorar nas regiões Sudeste, Sul, Centro-Oeste, Nordeste e também no estado de Tocantins. A medida foi submetida em 12 Estados, além do Distrito Federal. A CPFL constatou, durante os 105 dias em que o horário especial permaneceu em vigor, uma queda na demanda máxima do sistema elétrico pelo deslocamento da curva de carga para fora do horário de pico habitual, que significa um alívio no carregamento dos sistemas de transmissão e distribuição de eletricidade, principalmente nas regiões Sul e Sudeste, onde o consumo de energia é mais acentuado. Desde o dia 3 de novembro do ano passado, os 27 municípios no interior e litoral paulista atendidos pela CPFL Piratininga economizaram 0,9% no consumo de energia elétrica, ou seja, uma economia de 30.841 MWh, o suficiente para atender Santos durante 12 dias, e as cidades de Sorocaba e Jundiaí por nove dias. A CPFL observou a redução de 2,4% no consumo de energia no período de pico em decorrência ao Horário de Verão. HISTÓRICO O Horário de Verão foi instituído no Brasil pela primeira vez em 1931. A medida foi editada por mais dois anos e teve sua utilização adiada até o ano de 1949. Depois dessas edições mais quatro aconteceram. Na década de 60, a medida vigorou por cinco anos, de 1963 a 1968. A sociedade brasileira só passou a conviver rotineiramente com o horário de verão a partir de 1985. Esta é a 29ª edição a 18º aplicação consecutiva da medida.