Guarda Municipal ganha imóvel que vai revitalizar área do Paquetá

Até dezembro, o antigo prédio da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) será a sede da Ronda Ostensiva Municipal (Romu), ligada à Guarda Municipal. Nesta terça-feira (11) foi assinado o termo de cooperação técnica entre a Prefeitura e o Moinho Paulista S/A - Nita Alimentos, que reformará a edificação de dois pavimentos localizada na Rua Amador Bueno, 538, Paquetá.

A Romu funciona como um grupo de apoio aos guardas municipais em operações especiais. Hoje sua base é na Praça Iguatemi Martins s/nº, e os cães usados no trabalho ficam no canil no Jabaquara, ao lado da Associação Equoterapia. A nova sede reunirá tudo em um só equipamento.

O diretor comercial da empresa, Marcos Pereira, calcula que a obra vá custar R$ 457 mil e será concluída em seis meses. A limpeza do local já começa nesta quarta (12). Os trabalhos serão feitos pela Nova Era Construções e Reforma Ltda, contratada pela Nita Alimentos.

A empresa possui 450 empregados, entre diretos e indiretos, movimenta de 85 a 100 veículos/dia e realiza a moagem de 280 mil toneladas de trigo por ano.

Retribuição

O superintendente da Nita, João Carlos Veríssimo lembrou que desde a década de 70 a empresa faz parcerias com a Prefeitura. “Estamos à disposição para fazer tudo em benefício de um equipamento público”.

O prefeito Paulo Alexandre Barbosa disse que nenhum poder público tem capacidade de atender todas as necessidades da população e que as parcerias sempre são bem-vindas. “É um exemplo que deve ser seguido por outros empresários”.

Além da sede da Romu, o prédio também terá sala de reunião, de capacitação e de treinamentos para toda a Guarda Municipal. O espaço será usado também pela guarda comunitária que atua no Centro Histórico.

O que é a Romu?

A Ronda Ostensiva Municipal (Romu) é composta por 60 profissionais, cinco veículos e ainda é responsável pelo canil. O grupo é treinado e atua em apoio às cinco coordenadorias da Guarda Municipal: Orla, Morros, Zona Noroeste, Centro e Área Continental.

A Romu é acionada, por exemplo, em casos de invasão de equipamentos públicos e acompanha as ações de força-tarefa.

Foto: Isabela Carrari