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Gibiteca oferece lazer e informação aos amantes dos quadrinhos

Publicado: 22 de julho de 2004
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Meio de comunicação com linguagem própria e longo caminho pela frente. Assim podemos definir as histórias em quadrinhos, gênero que alia a imagem (elemento de comunicação presente na história da humanidade desde o tempos das cavernas) à palavra impressa. Para conhecer melhor esta expressão artística, basta ir à Gibiteca Marcel Rodrigues Paes, no Posto 5, na orla da praia do Boqueirão. Inaugurada em dezembro de 1992, a Gibiteca possui 9 mil títulos de diferentes épocas e estilos. Raridades como a edição de O Tico-Tico, de 1936 e do Príncipe Valente, de 1954, podem ser apreciadas no local. Quem der um rápida folheada perceberá que as ‘tirinhas’ daquela época eram na verdade desenhos com legendas no rodapé, algo diferente do conceito atual. Além de oferecer farto material de pesquisa, a Gibiteca é, principalmente, lugar de lazer. Gibis da Turma da Mônica, Tio Patinhas, Mickey, Batman, Capitão América, Homem Aranha, entre outros, se espalham pelas prateleiras e entretêm a criançada. A menina Natália Morais Veiga, de 10 anos, que mora na Capital e costuma passar as férias em Santos, conta que sempre que desce a serra visita a Gibiteca. É melhor do que comprar na banca. Aqui tenho mais opções. Eu gosto muito dos gibis da Mônica e do Chico Bento. São os mais engraçados, ressalta. A Gibiteca abriga ainda oficina de desenho, aos sábados, às 10 e às 11h30, e de quadrinhos, aos domingos, a partir das 11 horas. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas na hora. Basta chegar 10 minutos antes do horário. O funcionamento é de terça a sábado, das 9 às 19 horas e domingo, das 9 às 13 horas. Informações através do telefone 3288-1300. HISTÓRIA Quando o assunto é história em quadrinhos, o Brasil tem motivo de sobra para se orgulhar. Foi aqui que a história em quadrinhos foi valorizada enquanto arte voltada para as massas. Em 1951, foi promovida no país a primeira Exposição Internacional das Histórias em Quadrinhos. Em todo o mundo, a expressão artística tinha tão pouca importância na época que os desenhistas chegavam a distribuir os seus originais a quem os solicitasse, sentindo-se até envaidecidos com o pedido. Sorte dos organizadores da Exposição, que receberam de graça exemplares hoje considerados raridades. Detalhes do nosso pioneirismo estão no livro Shazam!, de Álvaro Moya (um dos responsáveis pela exposição), que pode ser consultado na Gibiteca santista.