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Funcionários da saúde mental discutem função terapêutica do trabalho

Publicado: 5 de julho de 2006
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A reinserção na sociedade do paciente com distúrbios mentais por meio do trabalho foi o tema do encontro realizado, nesta quarta-feira (5), no auditório do prédio do Banco do Brasil, no Centro. Cerca de 20 funcionários, voluntários das unidades de saúde mental do município, reuniram-se sob a orientação do psiquiatra Hélio Ribeiro. O trabalho tem uma função terapêutica. Além disso, pode levar à formação de cooperativas e geração de renda, possibilitando assim a re-inserção social, explica o especialista. Ribeiro conta que essas mesmas cooperativas poderiam, inclusive, empregar familiares do paciente com deficiência mental. Autonomia é a palavra chave nessa questão. Durante a troca de experiências, funcionários dos Núcleos de Apoio Psicossocial (Naps) deram exemplos de usuários, que com o decorrer do acompanhamento, conquistaram confiança suficiente para pleitear maior liberdade dentro do tratamento assistido por profissionais. A residência terapêutica é justamente o tema que será tratado no próximo ciclo de reuniões. Por enquanto, os funcionários ainda compartilham vivências da profissão e a luta para incluir, cada vez mais, o usuário do serviço de saúde mental na sociedade. O que para o psiquiatra é prejudicado pelo mercado de trabalho, ainda que exista legislação para regular cotas de trabalhadores especiais em empresas com determinado número de funcionários. As reuniões deverão se estender por dois meses, sempre às quartas-feiras.