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Funcionalismo: duas histórias de dedicação

Publicado: 27 de outubro de 2005
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Garantir o funcionamento da máquina administrativa e dos serviços oferecidos à população em diversas áreas. Esses são os principais deveres dos funcionários públicos, que comemoram nesta sexta-feira (28) seu dia. Em Santos, as comemorações foram transferidas para o dia 31, devido à proximidade com o feriado de Finados. Há na Cidade 10.113 servidores municipais na ativa e 2.647 aposentados. Dois deles são destacados a seguir. REFERÊNCIA NO PAÇO MUNICIPAL No dia 1º de julho deste ano, Marcos José da Silva Souza, porteiro no andar térreo do Paço Municipal, completou 20 anos como funcionário público. Ao longo desse tempo, exerceu as funções de ascensorista e guarda. "Como aqui é um lugar de grande circulação, a gente acaba sendo uma referência", conta Marcos, que tem como atribuição receber jornais e correspondências, além de orientar os freqüentadores do prédio. O porteiro chega ao trabalho às 6 horas da manhã, sempre consciente de que um dia nunca é igual ao outro. "A experiência faz a gente contornar os problemas". Marcos considera o Paço sua "segunda casa". A primeira é paga por meio de financiamento, fruto do suor como servidor. "Tudo que consegui foi trabalhando na Prefeitura e gosto muito do que faço. Se isso não acontece, o que se faz não surte efeito". ASSISTÊNCIA AO MORADOR DE RUA A assistente social Teresa Fleury Aguiar Pupo conhece bem a importância do relacionamento com o munícipe e como o trabalho do servidor pode contribuir para o bem-estar da população. Há 17 anos na Prefeitura, ela trabalhou em diversas áreas da Administração, do atendimento aos moradores de rua à Terceira Idade, prestado atualmente na Casa dos Conselhos. "A pessoa muita vezes chega aqui triste, perdida, sem saber o que fazer. Aí, ela sai orientada, agradecida", comenta Teresa. Seu trabalho consiste em receber denúncias e queixas e orientar as pessoas que procuram pelo Conselho Municipal do Idoso. A experiência na assistência a moradores de rua faz com que Teresa acredite na recuperação das pessoas. "É possível recuperar aquelas que já não têm auto-estima. E o trabalho do técnico é muito importante para isso", disse. E completou: "me orgulho de ser funcionária pública e atender a comunidade".