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Festa Nordestina leva cores, sabores e ritmos a morro de Santos

Publicado:
5 de outubro de 2025
8h 34
banda toca para pessoas dançando #paratodosverem

Hélida Guerra

“Parece que voltei pra minha terra. Aqui a gente sente o cheiro da infância, o calor da festa de São João. É um pedacinho do Nordeste que não deixa a saudade apertar”, falou, sorridente, a dona de casa Valdenice Bispo dos Santos, 73 anos, natural de Aracajú (SE), que estava curtindo a festa na companhia do marido Francalino, da filha Cristiane e da irmã Marinalva.

A 2ª Festa de Tradições Nordestinas e Nortistas foi realizada com muita animação, neste sábado (4), transformando a Lagoa da Saudade, no Morro da Nova Cintra, em um pedacinho do Nordeste. Desde cedo, o som do forró, o cheiro de milho cozido e o colorido das bandeirolas anunciaram que a tradição estava viva.

Organizado em parceria entre a Prefeitura Regional dos Morros, unidade da Secretaria das Prefeituras Regionais (Sepref), e a Secretaria de Cultura (Secult), com apoio do projeto Coração Nordestino e do Conselho de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Nordestina (Copane), o evento celebrou as raízes culturais do Nordeste brasileiro com música, dança, culinária e arte popular.

A dona de casa, Zoraide de Aragão, 67 anos, moradora da Zona Noroeste, que não parava de dançar ao som do trio de forró pé-de-serra. “Eu adoro. Quando começa a tocar, meu pé já não para. Este evento é uma delícia, traz alegria e lembra a nossa cultura nordestina”, contou Zoraide, com sorriso no rosto.

Segundo o coordenador da Associação Santos Nordestina, Gildo Andrade, um dos objetivos do evento, mais do que exaltar as tradições do Nordeste e do Norte, é também combater o preconceito e a discriminação. “Essa festa é boa demais demais. Traz a cultura nordestina pra perto de quem tá longe, e ainda sensibiliza as pessoas a respeitar e amar nossas raízes”. 

CULTURA VIVA

Durante a tarde, o palco recebeu apresentações do Trio Serra Praiano, seguido pelo Trio Zé do Café, com clássicos de Luiz Gonzaga e fez todo mundo levantar poeira dançando forró. A festa terminou ao som da Escola de Samba Unidos dos Morros levou muito samba para animar o público.

Os visitantes também puderam assistir e prestigiar a literatura de cordel, além de conhecer peças de bordado, artesanato, entre outros itens que valorizam as raízes culturais do Norte e Nordeste. Nos estandes de comidas, o público provou delícias como carne de sol com macaxeira, sarapatel, acarajé e o tradicional baião de dois, entre outras. 


Esta iniciativa contempla o item 9 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU: Indústria, Inovação e Infraestrutura. Conheça os outros artigos dos ODS 

Fotos: Henrique Teixeira

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