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Fams recebe doação de livro sobre a evolução do automobilismo no brasil

Publicado: 27 de junho de 2006
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A evolução do automobilismo nacional está registrada no livro Automóveis no Brasil – 1893-1966, de autoria de Vergniaud Calazans Gonçalves, doado esta semana à Sala de Leitura Catarina de Aguillar, instalada na sede da Fundação Arquivo e Memória de Santos (Fams), na Rua Visconde do Rio Branco, 48, Centro Histórico. O livro, pertencente a Maria Aparecida Carneiro, amplia os temas disponíveis na biblioteca e destaca Santos no contexto do automobilismo, uma vez que a Cidade utilizou transporte de tração animal até 1908, quando apareceram os bondes elétricos, e em 1914 já contava com automóveis. O livro, com 141 fotografias, lembra que a história do automobilismo poderia, na verdade, começar em Salvador, onde Francisco Antonio Pereira Rocha construiu uma enorme máquina, que se movia a vapor, em 1871. E faz um retrospecto dos acontecimentos no país até o início da fabricação do automóvel brasileiro, em 1956. A primeira citação data de 1893, no centro de São Paulo, com os primeiros passeios de Santos Dumont em um carro Peugeot, que havia comprado em Paria (França); passa por 1903, com a publicação do primeiro regulamento de trânsito, e por 1910, conhecido como o ano dos desastres, terminando com a inauguração do 5º Salão do Automóvel, em São Paulo, em 1966. Também são destaques a chamada Era das Corridas (1933-1949), os primeiros anos de atividades da Estrada São Paulo-Santos (concluída em 1921) e os automóveis importados, como o Daimler, alemão, assim como grandes personalidades que colaboraram para a história dos automotores. A evolução das grandes marcas de carros também está relatada na obra. SALA DE LEITURA A sala de leitura, que agora dispõe de pesquisa digital e atendimento via correio eletrônico (saladeleitura@fundasantos.org.br), conta com uma biblioteca de 2.629 livros sobre a história do Brasil e de Santos, e uma hemeroteca com 10 mil recortes relacionados à história e a cultura da Cidade. O público também conta com revistas e os principais jornais, que ficam à disposição dos visitantes e pesquisadores das 9 às 17 horas, de segunda a sexta-feira, e aos sábados das 9 às 12 horas.