Fams envolve catraia em roteiro histórico

A história de bravura e determinação dos primeiros moradores, que enfrentaram índios e piratas na defesa da Vila de Santos, é o ponto de partida do Projeto Santos na rota da aventura, que a Fundação Arquivo e Memória de Santos (Fams) inaugura nesta sexta-feira (18), às 8h30, com 30 estudantes do 5ºano da escola municipal Mário de Almeida Alcântara (Valongo). Dividido em duas partes – marítima, utilizando catraia, e terrestre, pelo Centro Histórico –, desenvolvidas simultaneamente para dois grupos de 15 alunos, o roteiro tem por objetivo enfocar acontecimentos da vila, no século XVI, ainda desconhecidas do público. Em caso de chuva, o percurso, de aproximadamente três horas, será substituído por atividades no Espaço Cultural Frontaria Azulejada (R. do Comércio, 96). Tínhamos a obrigação de fazer com que essa parte da história fosse contada, transportando os estudantes para um passado, onde a aventura era diária, em busca da sobrevivência e na defesa da terra, comentou o presidente da Fams, José Manuel Costa Alves, lembrando que o trecho marítimo complementa o percurso por terra, desenvolvido há alguns anos pela Fams. O roteiro será reprisado, a cada sexta-feira, para grupos de 30 estudantes da rede municipal, estando aberto, também, para outras instituições – nos dias 25 de abril e 2 de maio, serão atendidas mais duas classes do 5º ano da escola municipal do Valongo. ROTA DA AVENTURA O roteiro tem início, simultaneamente, no Outeiro de Santa Catarina (marco da fundação da Vila de Santos,na sede da Fams, na R. Visconde do Rio Branco, 48) e no terminal de catraias, junto ao Mercado Municipal, cada um voltado para 15 estudantes. O circuito marítimo envolve locais como o Distrito de Vicente de Carvalho, em Guarujá, que já pertenceram ao Município de Santos; fortes Itapema e da Vila; Base Aérea, ilhas Diana e Barnabé, explicou José Dionísio de Almeida, historiador e responsável pela monitoria do passeio por mar, adiantando que os estudantes conhecerão por que o Monte Serrat era chamado de Morro da Vigia. Já no roteiro por terra foram mantidas visitas à Bolsa Oficial de Café, Rua XV de Novembro, Panteão dos Andradas, Conjunto do Carmo, Casa do Trem Bélico e à Praça da República.