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Fams encaminha aos eua primeiro projeto internacional para captação de recursos

Publicado: 27 de novembro de 2006
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Pela primeira vez, a Fundação Arquivo e Memória de Santos (Fams) busca recursos internacionais para ampliar o processo de preservação da história local. Seguiu na sexta-feira (24) para a Fundação David Rockefeller (David Rockefeller Center for Latin American Studies), nos Estados Unidos, o Projeto Resgate das Fontes Documentais para a História de Santos, que visa microfilmar documentos antigos e raros sobre a Cidade, hoje dispersos em várias instituições do Brasil. O projeto será avaliado no próximo dia 1º e o resultado será conhecido em no máximo quatro meses. Acredito que a Fams tem grandes chances de ganhar esta verba, em função do trabalho que vem sendo realizado ultimamente e pelo visível crescimento do órgão, disse a historiadora Letícia Fagundes de Oliveira, responsável pelo setor de Captação de Recursos da Fams. No início do ano, durante pesquisas, ela descobriu que essa fundação, ligada à Universidade de Harvard (Cambridge), dispunha de financiamento para arquivos de pequeno porte, via Programa para Bibliotecas e Arquivos Latino-americanos. Nessa época, ela estava em visita a importantes instituições do país e constatou a existência de documentos sobre Santos, muitos dos quais mais antigos do que os existentes na Fams, cujo acervo começa no século 18. Muitos pesquisadores desconhecem o local de guarda de inúmeros documentos, que estão fora da Cidade, disse. Parte desses documentos não é mais original, e sim cópia microfilmada. A intenção é fazer uma segunda cópia, que ficará de posse da Fams, para que a primeira fique preservada, por ser única. A título de contrapartida, a universidade receberá uma terceira cópia do acervo a ser resgatado pela Fams. Além da microfilmagem, faz parte do projeto a elaboração de um guia de fontes, ou seja, um instrumento de pesquisa – único na região –, que tornará eficiente a busca de documentos sobre Santos, espalhados por outras instituições. Durante a pesquisa de campo, Letícia conseguiu duas consultoras para apoiar o projeto: Anamaria de Almeida Camargo, do Departamento de História da USP, e Esther Caldon Bertoletti, da Fundação Biblioteca Nacional. Elas serão responsáveis por supervisionar e auxiliar no projeto. Com esse apoio, o caminho certamente se tornará mais fácil, comentou.