Exposição automóveis antigos abre espaço da fams na construtora phoenix
Antes mesmo da abertura oficial da exposição fotográfica Automóveis Antigos, na manhã dessa quarta-feira (16), turistas e santistas inauguraram o novo espaço de cultura disponibilizado pela Construtora Phoenix, atraídos pelas imagens de Santos no século passado e pela imponência do salão de mármore da sede da empresa (Rua XV de Novembro, 141, Centro Histórico). Promovida pela Fundação Arquivo e Memória de Santos (Fams), em conjunto com o Clube de Automóveis Antigos de Santos e apoio cultural de A Tribuna, a mostra pode ser visitada das 10 às 17 horas, até o próximo dia 30. Utilizado anteriormente para eventos pontuais, o salão de mármore da Phoenix abre agora para exposições ao público, graças a uma parceria entre a Fams e o empresário Omar Laino, presidente da construtora. No próximo dia 5, a fundação inaugura no mesmo local a mostra fotográfica Rumos da Cidade, que permanecerá aberta até 16 de dezembro. Além de turistas de Brasília e de Goiânia, que resolveram prolongar a estada em Santos após o 21º Encontro Nacional de Veteranos de Basquete, realizado domingo (13) no Sesc, o evento despertou a atenção de estudantes, muitos dos quais desconheciam a beleza do salão de mármore da Phoenix. Já o comerciante Sérgio Alberto de Oliveira e Silva teve sua atenção atraída por dois painéis que apresentam, em primeiro plano, um dos carros antigos de sua coleção, um Plymouth, de 1934. Ele também apreciou as outras 18 montagens fotográficas, que expõem imagens de 300 veículos, entre eles raridades como os primeiros modelos da Ford, Chevrolet e Hudson. A mostra conta a história do automobilismo no Brasil e a presença dos veículos no espaço urbano da Cidade, no século passado. Há ainda fotos do acervo da Fams, que mostram antigos automóveis da frota da Prefeitura. PRÉDIO Em estilo florentino, o prédio da Construtora Phoenix, com 1 mil m² de área, abrigou na década de 1920 a Real América Cables and Radio (instalação de cabos submarinos para comunicação), que ali funcionou até 1970. O imóvel também foi ocupado pela Bolsa de Valores e Mercadorias e pelos Correios. Após anos de abandono, o local foi adquirido, mediante licitação do Banco do Brasil, por Omar Laino. A restauração do imóvel, cujo projeto assemelha-se ao palácio da família Médici Riccardi, de Florença (Itália), ficou a cargo dos artistas plásticos Luiz Otávio Ribeiro e Gilson de Melo Barros, e prolongou-se por dois anos.