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Equipamentos públicos ainda são alvo de destruição

Publicado: 16 de março de 2001
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Chuveiros e bancos da orla da praia depredados, monumentos pichados e escolas com inúmeras telhas quebradas fazem parte das ocorrências diárias dos equipamentos públicos, destruídos por vândalos, causando inúmeros prejuízos à Prefeitura e à própria comunidade que se vê privada de sua utilização. Apesar de todas as medidas de segurança adotadas pela Administração, inclusive com vigilância permanente da Guarda Municipal, as ações acabam acontecendo. O alvo predileto dos vândalos continua sendo os 51 conjuntos de chuveiros da orla, que se estendem do José Menino até a Ponta da Praia. Semanalmente, a Prefeitura gasta cerca de R$ 200,00, em reposição de cerca de quatro válvulas e, em torno de R$ 800,00, por mês, sem contar o custo de outras peças e mão-de-obra. Todas as medidas para dificultar as depredações já foram adotadas, principalmente nos registros, que sofreram uma série de adaptações visando à diminuição de danos. Para a Secretario de Obras, a Prefeitura estará sempre à frente para evitar que esses atos se consumam. Com o dinheiro gasto com material e mão-de-obra, a Prefeitura poderia estar investindo na construção de novas creches ou escolas. FURTO DE COBRE As praças e os monumentos públicos também não escapam da ação dos marginais. A Secretaria de Cultura, garante que a Administração gasta cerca de R$ 4 mil mensais para limpeza e recuperação das estátuas e bustos danificadas. A destruição atinge mensalmente três a quatro monumentos, esse número atualmente é menor graças à utilização de um produto de antipichação que está sendo aplicado em 65 dos 81 monumentos existentes na Cidade. Recentemente, vândalos retiraram todo o pó de cobre do rosto do busto de Santos Dumont, instalado ao lado da Fonte do Sapo, no Bairro da Aparecida. No ano passado, em julho, foi realizada a restauração do nariz da mesma escultura por um artista especializado que cobrou R$ 1.500,00. Além dos monumentos, Santos possui ainda 37 marcos representativos de diversas entidades, dos quais 70% já foram alvos de pichações, sendo que em alguns casos, foi necessário chamar o autor da obra para fazer a restauração e evitar possíveis danos, caso passasse por um processo de limpeza normal.