Empregados de fornecedoras de refeições passarão por exames
Os 47 funcionários das duas empresas santistas que fornecem refeições para a Casa de Saúde Santos serão entrevistados, a partir da próxima semana, por técnicos da Seção de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e passarão por exame de coprocultura (fezes). O objetivo é verificar eventual presença de salmonella thyphi, bactéria responsável pelos dois casos de febre tifóide, um dos quais fatal, registrados em novembro naquela unidade hospitalar. Essa é mais uma etapa do processo de investigação para identificar o foco da contaminação, iniciado com a análise da equipe que manipula os alimentos na casa de saúde, cujos resultados não indicaram a existência de problemas. Nessa quinta-feira (20), profissionais da seção, com técnicos da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde e da Direção Regional de Saúde (DIR XIX), estiveram na residência de dois pacientes, no Embaré, que estavam internados no hospital quando foram identificados os casos de febre tifóide. Os outros dois pacientes, que moram no Gonzaga e na Vila Belmiro, não estavam em casa e serão contatados posteriormente. Há ainda um morador de Praia Grande, que será investigado pela vigilância epidemiológica daquele município. Segundo representante da Seção de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, há pretensão submeter a exame de coprocultura os 47 funcionários das empresas que fornecem alimentação para o hospital. Entretanto, como será preciso recolher amostras de cada empregado durante sete dias sucessivos, será necessário estabelecer data para a entrada do material no laboratório local do Instituto Adolfo Lutz. Serão 329 amostras, considerado um volume expressivo. Por isso, a secretaria está investigando todas as possibilidades, para identificar o local de contaminação dos casos de febre tifóide.