Doações às vítimas da alemoa superam expectativas

A solidariedade e o espírito de fraternidade dos santistas e também de moradores da região, prestando ajuda a quem precisa, superou as expectativas de doações para as mais de 700 pessoas desabrigadas após o incêndio no bairro da Alemoa, na última terça-feira (19). Dois dias depois do acidente, centenas de peças de vestuário e alimentos chegam, sem parar, em todos postos de arrecadação. A fim de preservar os alimentos doados, em uma ação conjunta entre as secretarias municipais, a Prefeitura tem providenciado espaços adequados para armazená-los cuidadosamente. Já as roupas aos poucos são organizadas. A partir de agora, os artigos mais necessários são de higiene pessoal (como fraldas e peças íntimas). No momento, móveis e eletrodomésticos não são tão prioritários. POSTOS Em meio a tanta solidariedade, algumas pessoas vêm agindo de má-fé. Para evitar problemas aos moradores, é importante ressaltar que apenas os postos de atendimento fixos podem receber as doações. Não são solicitados depósitos em conta corrente ou autorizadas pessoas fazendo coleta de porta em porta. A Prefeitura continua arrecadando roupas, material de higiene e alimentos não-perecíveis para as vítimas do incêndio. Outras informações sobre os postos de arrecadação podem ser obtidas no site da Prefeitura (www.santos.sp.gov.br) ou pelos telefones da Secretaria de Assistência Social, no 3219-6769. E ainda nos telefones 3222-8050 do Fundo Social de Solidariedade e 0800-112056, da Ouvidoria Pública. ATENDIMENTO A Prefeitura tem providenciado todo o atendimento às vítimas do incêndio no bairro Alemoa. Na ação conjunta das várias secretarias, a Administração Municipal atendeu 166 famílias, o que equivale a 325 adultos, 179 crianças e 47 adolescentes, num total de 551 pessoas. "O atendimento da Prefeitura tem sido integral. Está se providenciado abrigo e atendimento às vítimas do incêndio, cestas básicas e auxílio para as pessoas na retirada de documentos, além do fornecimento de vale-transporte para os que precisam trabalhar, mas perderam tudo, informou a chefe do Departamento de Proteção Social Básica, Maria del Pilar Ferrer Câmara.