Deficiência auditiva é tema de fórum em santos
Médicos, pedagogos, assistentes sociais, advogados, pessoas com deficiência auditiva e familiares podem participar do 1º Fórum de Santos sobre Deficiência Auditiva e Implante Coclear, que acontece no próximo sábado (16), das 8h às 15h, na Fundação Lusíada (Rua Batista Pereira, 265, Macuco). As inscrições devem ser feitas até sexta (15), das 17h às 21h, na Clínica Audiológica Nelson Teixeira (Rua Oswaldo Cruz, 179), mediante a doação de um quilo de alimento não perecível. Informações pelo telefone 3221-3252. A iniciativa, que conta com o apoio da Prefeitura de Santos, tem como objetivo capacitar os profissionais de saúde para divulgação sobre os avanços em reabilitação auditiva. Serão discutidas alternativas para os diversos casos de deficiência, além de esclarecidos os direitos da pessoa com necessidades especiais. Segundo a pedagoga Andréa Cortez Alvarez, coordenadora do fórum, a ideia surgiu da necessidade de esclarecer os deficientes auditivos e seus familiares sobre o implante coclear e outras alternativas para a deficiência auditiva. "Meu filho teve que passar por um implante coclear e percebi que as pessoas praticamente não tinham conhecimento sobre essa alternativa". Geralmente indicado em casos de surdez profunda, o implante coclear é um dispositivo eletrônico computadorizado que visa estimular diretamente o nervo auditivo através de pequenos eletrodos, colocados dentro do ouvido (cóclea), para fazer com que este leve os sinais até o cérebro, possibilitando a audição. REFERÊNCIA Instalado na Avenida Ana Costa, 228, o Centro de Referência em Saúde Auditiva, que faz parte da SMS (Secretaria de Saúde), realiza diagnóstico precoce, reabilitação e prevenção de problemas referentes à saúde auditiva de adultos, crianças e bebês, sendo referência para os nove municípios da Baixada Santista. Quando necessário, é feita a protetização. A deficiência auditiva pode ser detectada no exame de emissões otoacústicas, realizado logo após o nascimento. Conhecido como Teste da Orelhinha, o exame verifica se o bebê está reagindo de forma adequada à emissão de sons. As crianças que apresentam alguma alteração ou que, por algum motivo, foram inseridas no Programa do Recém-nascido de Risco, são acompanhadas até completarem três anos de idade. Os cuidados visam garantir que, se algum problema ocorrer nesse período, ele será diagnosticado precocemente, permitindo evitar e retardar perdas auditivas.