Cresce número de empregos em santos
As condições socioeconômicas de uma região são tradicionalmente medidas por diversos indicadores sociais. Os indicadores mais tradicionais são o PIB e o nível de emprego. A Secretaria de Ação Comunitária e Cidadania (Seac) vem acompanhando, em conjunto com o Núcleo de Pesquisas e Estudos Socioeconômicos da Unisanta (Nese), o comportamento do emprego formal na Baixada Santista desde 1999. Com a divulgação do PIB dos municípios pelo IBGE, referente ao período de 1999 a 2002, é possível juntar esses indicadores para afirmar a tendência desenvolvimentista que Santos atravessa. Depois de três anos (1997 a 1999) em que a Cidade viu o índice de emprego formal cair, iniciou-se uma tímida recuperação no biênio 2000 e 2001, seguida por um crescimento razoável a partir de 2002. Pela primeira vez, na série histórica, o número de emprego formal cresce por doze meses consecutivos. Desde abril de 2004, o saldo é positivo, totalizando 6.971 novos empregos na Cidade. Desse total, 2.198 postos de trabalho foram gerados no primeiro trimestre deste ano. A recente divulgação do PIB-Municipal pelo IBGE no período de 1999-2002, embora o curto espaço de tempo não permita a comprovação da correlação entre as variáveis PIB/Emprego, confirma as dificuldades econômicas que a Cidade passou nos últimos anos. O PIB de Santos caiu de R$ 3,3 bilhões para R$ 3,2 bilhões entre 1999 e 2000. Em 2001 recuperou os valores de 1999, confirmando a estagnação no período de 1999 a 2001. Mas, em 2002 passou para R$ 4,01 bilhões, um crescimento de 22,32% em relação ao ano anterior. Em comum, o PIB-municipal, divulgado pelo IBGE, e a movimentação de emprego formal, divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, apontam para uma recuperação socioeconômica da Cidade. Outro dado em comum é que o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) indica os setores de serviço e comércio como os maiores geradores de emprego em Santos (91% do estoque). Por sua vez, O IBGE coloca a Cidade na 45º posição no ranking dos PIB municipais e 27º posição no Sudeste. Considerando o valor adicionado bruto a preço básico da indústria nacional, Santos ocupava a 80º posição, em 2002. Já considerando o valor adicionado bruto a preço básico dos serviços nacionais, que inclui as seguintes atividades: comércio, alojamento e alimentação, transportes, comunicações, serviços financeiros, atividades imobiliárias e serviços prestados às empresas, administração pública e demais serviços, a Cidade sobe para o 26º lugar. Portanto, o Caged e o estudo do PIB-Municipal apontam para o mesmo perfil de Santos: comércio e serviço. E os dois em ascensão.