Consumidor está mais consciente
Hoje (15), Dia Mundial do Consumidor, O Centro de Informação, Defesa e Orientação ao Consumidor (Cidoc) tem o que comemorar: foram mais de 25 mil consultas no ano passado. O número é uma prova incontestável do amadurecimento das pessoas que atualmente estão bem mais atentas, tanto no ato de comprar um simples par de meias, como na aquisição de um sofisticado equipamento eletroeletrônico. O Cidoc, reconhece que o consumidor está bem mais consciente. Os deveres do consumidor também devem ser respeitados principalmente quanto à preocupação social. A estatística elaborada pelo Cidoc mostra que as reclamações relacionadas com a telefonia, planos de saúde e com o atendimento bancário atingiram o maior percentual (41%), vindo a seguir as queixas de produtos (36%) e os problemas afetos aos condomínios e locação (13%). Também figuram na estatística as queixas sobre construção e reforma de imóveis (7%), mau atendimento na área da Saúde (2,5%) e produtos em mau estado de conservação (0,5%). O Cidoc faz questão de salientar que no órgão não sabe-se tudo, porque a cada dia aprendem-se coisas novas com os próprios consumidores. Como exemplo um fato recente quando um grupo de pessoas compareceu ao Cidoc para reclamar do aumento do plano de saúde apresentado por uma empresa. Simplesmente orientou-se que não deixassem de pagar os boletos, embora alegassem que o aumento foi abusivo. Feito o contato com a operadora do plano, o Cidoc foi cientificado que o reajuste estava autorizado pela Agência Nacional de Saúde e nesse caso nada pudemos fazer. DIREITOS E DEVERES Falando sobre o Código de Defesa do Consumidor, que completou dez anos no último dia 11, é uma lei que veio para ficar, já que sofreu poucas alterações e deve ser o livro de cabeceira de todos os consumidores. O consumidor deve desenvolver a consciência crítica, deve estar alerta ao que vai consumir, deve questionar preço e qualidade dos produtos e serviços. Na hora do erro, ninguém pode alegar desconhecimento da lei, portanto a melhor arma contra o mau fornecedor é o poder de argumentação. De acordo com o Cidoc, os direitos e deveres do cidadão só têm utilidade se exercidos diariamente. Ele exerce seu dever não aceitando produtos ou serviços que possam prejudicar a saúde, segurança, que não contenham informações claras e que julgue estar com preço abusivo; não permitindo a cobrança de preço maior que o devido, exigindo sempre a nota fiscal e procurando pelo Cidoc sempre que sofrer dano, prejuízo ou sentir-se lesado. ATENDIMENTO O atendimento telefônico feito pelo Cidoc (3284-9811) vem comprovando a preocupação e maior atenção do consumidor, que faz a consulta antes de adquirir um bem pessoal ou até um plano de saúde. A média de atendimento chega a l mil chamados por mês, número que é visto com entusiasmo pelo coordenador e pelo pessoal do Cidoc, em virtude da restrição do horário: 9 às 12 e das 14 às 17 horas. Pessoalmente o Cidoc mobiliza seis técnicos para o atendimento na sede central, à Rua Bahia, 138, das 9 às 17 horas, de segunda a sexta-feira. A média mensal é de 900 consultas. O Posto do Cidoc na Zona Noroeste funciona, de segunda a sexta-feira, das 8 às 12 e das 14 às 18 horas, no prédio da Coordenadoria da ZN, às Av. Nossa Senhora de Fátima, 456. A unidade registra a reclamação e encaminha o processo, se necessário, para a sede central. Com o Cidoc Itinerante foi alcançado o objetivo de fazer com que o serviço se aproximasse do consumidor, já que também é grande a procura diária, que em alguns locais atinge a média de 50 consultas. A unidade móvel conta com um técnico e motorista, circulando às segundas, quartas e sextas-feiras, em vários bairros da Cidade, incluindo morros.