Conhecendo a cidade: café na bolsa

Quer conhecer um bom lugar para tomar um café com tranquilidade e elegância? Vá à Cafeteria do Museu, na Bolsa de Café, em pleno Centro Histórico de Santos. Só a beleza do prédio de 1914 justifica, mas o ambiente aconchegante, criado com mesinhas em madeira natural, ventiladores de teto em cobre e belas xícaras, e o atendimento caprichado, são atrativos adicionais. A cafeteria começou a funcionar em setembro de 2000 e faz parte do roteiro turístico da Cidade. Funciona de terça a domingo, das 9 às 17h30. Durante a semana, é frequentada por bancários e funcionários dos escritórios, que a visitam para o café da manhã, após o almoço ou depois das cinco, para um lanche. Aos sábados e domingos, famílias inteiras ocupam as mesas, ao lado de turistas chegados em navios ou que estão excursionando pelo Centro. Nesses dias, em geral, acontecem apresentações musicais. Em plena Bolsa de Café, acoplada ao Museu do Café, a cafeteria não poderia servir qualquer grão. Ali, segundo o gerente Marcelo Pessoa, o produto é testado em laboratório e o café, preparado com grãos da Alta Mogiana, para quem gosta de uma bebida suave, ou cultivados em Minas Gerais por processo natural, que resultam num café mais encorpado. Ele pode ser expresso ou de coador e, para adoçá-lo, há açúcar orgânico, mascavo, refinado, além de adoçante. Pode-se também fazer compras. Os dois tipos de café estão à venda, em grão ou pó, com torrefação feita na própria cafeteria, em máquina idêntica às de antigamente, que funcionavam a carvão. A atual é acionada a gás e eletricidade. Há, ainda, souvenirs: xícaras, canecas, pratos, cinzeiros, tudo com a logomarca da casa. O cardápio de verão inclui bebidas como café com laranja, café gelado, frapê de café. E tentações doces e salgadas: doce café, que é o doce oficial da Cidade, trufas de café, pão de queijo, pastéis portugueses, tortas alemãs, sorvete de café e outros sabores, mousse e pudim de café, com receitas exclusivas do proprietário.