Compra de material escolar exige pesquisa e atenção
O início das aulas está chegando e, com ele, começa a procura por material escolar nas papelarias da cidade. Verificar itens que sobraram do ano anterior e que podem ser reaproveitados, pesquisar preços e exigir da escola que forneça a lista de material escolar, antes de ir às compras, são algumas das recomendações do Centro de Informação, Defesa e Orientação ao Consumidor (Cidoc) aos pais e responsáveis. De acordo com o chefe do departamento do Cidoc, em substituição, Odair Sento Sé, algumas escolas exigem que o material seja comprado com elas. Isso é uma prática abusiva, pois elas são obrigadas a fornecer a lista de material. Fica a critério dos pais a compra ou não do material na escola, diz. Outra dica é se reunir com outros pais e comprar o material em grande quantidade para baratear o custo, como faz a dona-de-casa Cynthia Ruivo. Todo ano combino com as outras mães. Cada uma vai em uma papelaria e depois nos reunimos para ver onde está o menor preço. Pechinchar quando for pagamento à vista; tomar cuidado na compra com cartão de crédito, cujo valor deve ser igual ao pagamento à vista; e checar os valores das taxas em pagamento a prazo também são outras orientações. Segundo o Cidoc, se o pagamento for em cheque pré-datado devem constar na nota fiscal os números dos cheques e, atrás dos mesmos, a quem se destina. É um comprovante de que existe um pré-contrato entre o comprador e a loja, afirma Odair. A nota fiscal também deve ser exigida para ter a garantia de troca, caso seja encontrado algum defeito no material. Outra atenção é quanto às embalagens dos materiais, que devem estar em português, com prazo de validade e informar se há algum risco à criança.