Comissão vai definir melhor área para estacionamento de caminhões

Com a tarefa de encontrar a área mais adequada da região para receber o pátio rotativo de caminhões do Porto de Santos, uma comissão mista foi definida nessa quarta-feira (26) pelo secretário executivo do Ministério dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, durante reunião na Codesp. O grupo, formado por representantes da pasta federal, prefeituras de Santos, Guarujá e Cubatão, autoridade portuária e BR Distribuidora, começa a trabalhar nesta quinta-feira (27), às 14 horas, na sede da Codesp, e terá também a missão de estabelecer regras para o sistema viário do Porto e seus acessos. Dentro de 15 dias a comissão deve terminar a avaliação, para que possamos tomar a decisão mais acertada sobre o melhor local para o pátio rotativo, disse Passos. Mas admitiu: Não posso garantir que na próxima safra o problema estará resolvido. O escoamento da safra começa em março, quando ocorrem congestionamentos no Sistema Anchieta-Imigrantes e nas cidades da região. Pela manhã, Flávio Patrício, do Ministério da Casa Civil, Paulo Sérgio Passos e sua equipe percorreram alguns dos terrenos onde poderá ser construído o estacionamento. Já foram cogitadas áreas para este fim em Cubatão, Santos e São Vicente. A solução para a margem esquerda do Porto pode ser uma área particular de 290 mil m² em Guarujá, conforme avaliou o secretário do Ministério dos Transportes. A comissão vai agora aprofundar os estudos de viabilidade, além de buscar o espaço para o pátio na margem direita. De acordo com representantes da Secretaria Municipal de Assuntos Portuários e Marítimos, além de regular a entrada e saída dos caminhões no Porto, o pátio vai dispor de postos de combustível, oficinas, restaurantes e sanitários para os motoristas, gerando empregos na região. REGRAS O Porto recebe a média de 8 mil caminhões por dia que precisam, além de pátio regulador, de regramento uniforme em todos os municípios, para minimizar o impacto no sistema viário regional. A comissão também vai atuar neste sentido, conforme explicou o diretor de infra-estrutura da Codesp, Arnaldo Barreto.