Seu navegador não possui suporte para JavaScript o que impede a página de funcionar de forma correta.
Conteúdo
Notícias

Com críticas aos escândalos em brasília, esquadrão de momo agita o centro

Publicado: 28 de fevereiro de 2006
0h 00

Foi difícil resistir à animação da Banda Esquadrão de Momo, que ao meio-dia de sábado (25) desfilou pelo Centro, repetindo uma tradição de 32 anos. Formada originalmente por trabalhadores da Polícia Civil, a banda conquistou comerciantes e moradores, que anualmente se juntam na interpretação de sambas-enredo sobre momentos especiais do cenário nacional. Este ano, o tema ‘Mensal, mensalinho, mensalão’, de Ricardo Peres, satirizou as denúncias de financiamento de campanhas de políticos e compra de apoio por parte do Governo Federal, alvo de Comissão Especial de Inquérito em Brasília. Os cerca de 200 foliões se divertiram ao som de antigas marchinhas e sambas-enredo, repertório que conquistou até quem não pensava em se divertir. Vim apenas fazer compras e tenho que voltar logo para casa, disse Esmeralda Cruz, que mesmo assim arriscou alguns passos de samba, tendo como parceiro o filho André, de cinco anos. Com uma comissão de frente animada, a banda foi reverenciada pela Corte Carnavalesca, postada nas escadas laterais da Prefeitura. Nem o ferimento na mão, resultado de um acidente doméstico no dia anterior, tirou a alegria de Waléria, rainha do Carnaval. Mesmo com o braço na tipóia ela sambou muito. Outro destaque foi Carlos Manoel ‘Colorido’, parceiro fiel da Nêga Balbina, um boneco preso à sua fantasia, com o qual homenageia a mulher que cuidou de sua mãe até a morte dela. Após desfilar durante cerca de duas horas, a banda encerrou o percurso nas imediações do Palácio da Polícia.