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Cinomose: a doença pode ser fatal

Publicado: 13 de setembro de 2006
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A cinomose é uma doença que pode ser fatal para a população canina e atinge o animal quando filhote ou na idade adulta. Donos de cães devem ficar atentos aos sintomas da doença e evitá-la. Causada por vírus, é altamente contagiosa, com grande índice de mortalidade. Apesar de não haver estudos específicos, os veterinários são unânimes em afirmar que o número de animais doentes aumentou consideravelmente este ano. Segundo o médico veterinário Saulo Godoy – que participa dos eventos da Coordenadoria de Proteção à Vida Animal (Covida), da Secretaria de Meio Ambiente (Semam) -, para evitar a doença, o melhor método é vacinar os filhotes com a vacina múltipla, conhecida como V8 ou V10, em três doses, entre os dois e quatro meses de vida do animal, e depois repetir uma dose anualmente. O responsável deve conhecer a procedência da vacina e levar o cãozinho num veterinário de confiança, para não correr o risco de prejudicá-lo com vacina vencida ou mal preservada. O dono também deve prestar atenção e procurar ajuda profissional diante de qualquer um dos sintomas da doença. A cinomose começa com sinais de febre, que evolui para quadros pulmonares, apresentando corrimentos nasais e secreções oculares. Depois desta fase, os sintomas regridem e reaparecem com sintomas neurológicos, como movimentos involuntários, perda do equilíbrio das patas traseiras e convulsões, explica Godoy. Ao surgir qualquer sintoma, o veterinário orienta a não medicar e não dar a vacina porque pode ser outra doença, como a pneumonia, e um tratamento errado pode ser prejudicial ao cão. A cinomose é fatal especialmente para filhotes e adultos não vacinados, com baixa imunidade. No caso do animal mais fortalecido, e combatida a tempo, os tratamentos para as doenças que vão aparecendo em decorrência da cinomose podem salvar a vida do cão. O veterinário alerta, ainda, que se deve esperar em torno de seis meses antes de ter outro animal no lugar onde vivia aquele que morreu, devido a cinomose, tal a força de contaminação do vírus.