Seu navegador não possui suporte para JavaScript o que impede a página de funcionar de forma correta.
Conteúdo
Notícias

Cidade comemora dia do café

Publicado: 19 de abril de 2001
0h 00

Hoje (21) é o ´Dia do Café´. Para Santos, ele era e continua sendo o símbolo do progresso que alavancou a Cidade na década de 20 e do qual o Porto até hoje é o maior exportador mundial. Motivo que levou a Prefeitura Municipal a desenvolver vários projetos turísticos baseado no produto nos últimos anos. A restauração do edifício da Bolsa Oficial de Café foi uma das ações mais importantes dentro do projeto de revitalização do Centro Histórico. Atualmente, o local abriga o Museu do Café e oferece aos turistas e santistas a possibilidade de saborear a história do ciclo cafeeiro na industrialização paulista e brasileira. Essa obra não se constitui numa iniciativa isolada. Ela faz parte de todo um contexto que tem como objetivo resgatar, conservar e valorizar a herança de um valioso patrimônio cultural não apenas da Cidade, mas do Estado de São Paulo e do Brasil. História Símbolo da prosperidade santista no século passado, o prédio da Bolsa de Café foi inaugurado, em 7 de setembro de 1922, por Washington Luiz, como parte das comemorações do centenário da Independência. Na época, o espaço era dividido por órgãos oficiais, como a própria Bolsa de Café, a Bolsa de Fundos Públicos, a Caixa de Liquidação, a sala dos classificadores, os escritórios dos corretores e até por um restaurante, destinado ao lazer e convívio social. Após a crise internacional de 1929, a interferência do Governo Federal no comércio do ouro verde fez com que a Bolsa fosse perdendo a importância, sendo desativada em 1937. Transfigurada em Bolsa de Café e Mercadorias, voltou a operar em 1942, parando novamente, em 1957, para ser definitivamente extinta em 1986. Em 1981, o imóvel foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arquitetônico e Turístico (Condephaat) e, em maio de 1990, pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Santos (Condepasa). Após um trabalho de restauração que durou 14 meses e exigiu um investimento de R$ 3,2 milhões, ele foi entregue à comunidade no dia 15 de setembro de 1998. ´Docecafé´, o doce oficial da Cidade Nada mais sensato para a Cidade, considerada a capital internacional do café, do que ter um doce típico em que o ingrediente básico de sua receita fosse o produto. Foi essa idéia que levou a Prefeitura, através da Secretaria de Turismo (Setur), a apoiar o concurso promovido pela União das Entidades (Uebs). O resultado: a deliciosa receita de Maria Ignez Adurens, que se transformou no ´Docecafé´, um creme de café com avelãs moídas, banhado com chocolate da mais alta qualidade. Depois de pronto, parece um bombom. Embalados individualmente em celofane, decorados com grãos de café e acondicionados em caixas decorativas, são uma ótima opção para presentear em qualquer ocasião. Uma idéia que passou a fazer parte da história da Cidade e acrescentou um novo hábito à mania nacional de tomar um cafezinho: Comer um docinho à base de café.