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Centro de Convivência Esperança e Vida comemora antecipadamente o Dia das Mães

Publicado: 12 de maio de 2017
12h 29

Sessenta alunos do Centro de Convivência Esperança e Vida, juntamente com seus pais, comemoraram nesta sexta-feira (12), antecipadamente, o Dia das Mães. O centro, que é conveniado com a Secretaria de Educação (Seduc), acolhe e educa pessoas com deficiência de 17 a 60 anos. Os alunos interpretaram, com Libras, a música Minha Mãe e cantaram em coral a canção 'Como é Grande o Meu Amor por Você'.

O Centro de Convivência Esperança e Vida faz um trabalho gratuito e os interessados em matricular o filho na unidade devem procurar a Secretaria de Educação (Praça dos Andradas, 25/34, Centro) ou diretamente a entidade (Rua Mariz e Barros, 16, Vila Belmiro).

A diretora pedagógica do centro, Silmara Nogueira da Câmara, disse que o objetivo do trabalho é de os estudantes levarem uma vida autônoma e inclusiva.

Emoção

As duas apresentações dos alunos foram rápidas, mas emocionaram pais, professores e funcionários do Centro de Convivência Esperança e Vida.

Vera Pimentel, aposentada, 70 anos, tem cinco filhos, sendo que a caçula, Thaís Helena, tem paralisia cerebral. “Quando ela tinha quatro anos, o médico disse que minha filha ia ter uma vida vegetativa e não viveria depois dos 15 anos. Não aceitei o diagnóstico. Levei-a para São Paulo, fez diversas terapias e hoje ela tem 23 anos, já fez patinação artística, balé, judô, dança de rua e equoterapia”.

Marcia Santos Soares, 49, gerente de loja, até hoje não tem um diagnóstico fechado para sua filha, Juliana, de 23 anos. “É difícil não saber o que sua filha tem, precisei de muita terapia. Mas um dia aceitei que o aprendizado dela acontece em outro ritmo e que as pessoas são diferentes”.

Foto: Susan Hortas