Centro de atividades integradas de santos preserva história da cidade
O projeto do Cais (Centro de Atividades Integradas de Santos), a ser implementado pela prefeitura à Avenida Rangel Pestana, 150, prevê a preservação e revitalização dos imóveis com valores históricos e referenciais para o bairro Vila Mathias, reconhecido pelo Condepasa (Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Santos) desde 1998. O Cais ocupará 25 mil m² da gleba adquirida pelo município da CPFL, que totaliza 106.589 m². As características originais das fachadas do armazém de tijolos aparentes e o conjunto arquitetônico (casas de frente para a Rangel Pestana), datados entre as décadas de 10 e 20, serão mantidos. Naquela época, as edificações abrigavam a antiga Companhia City, concessionária de energia elétrica, água e transporte da cidade, e possivelmente serviram como residência para os funcionários da Companhia. O complexo esportivo e cultural promoverá a formação integrada de crianças e jovens que participam das atividades do programa 'Santos Criança' e também para a convivência, aprimoramento profissional, cultura e lazer de toda a comunidade. O projeto arquitetônico, elaborado pela Seplan (Secretaria de Planejamento), prevê a construção de novos espaços multiuso e de convivência, onde serão desenvolvidas atividades educacionais, esportivas, culturais, ambientais e de assistência social. Um deles é o ginásio de esportes para 5 mil pessoas, que ocupará um terço da área e será sede de competições, eventos e escolinhas de diversas modalidades. O Centro realizará ainda cursos de aprimoramento de educadores e estudos do meio, apresentações de teatro, fanfarras, música, dança e exposições artísticas. Um bloco de educação ambiental, praças, jardins e trilhas estão previstos no terreno, na parte junto ao morro. No momento, a Seosp (Secretaria de Obras e Serviços Públicos) está demolindo as estruturas sem valor histórico existentes na área, que também recebe serviços de limpeza. Numa etapa seguinte, abrirá licitação pública visando à contratação das obras, a serem executadas com recursos do Fundo do Dade (Departamento de Apoio e Desenvolvimento das Estâncias) e da prefeitura, provenientes da venda de uma área municipal, no Valongo, para a Petrobras.