Casa da frontaria terá atividades culturais

O Centro Histórico ganhará, ainda no primeiro semestre de 2007, um novo local para apresentações artísticas e culturais. Trata-se da Casa da Frontaria Azulejada, imóvel construído em 1865 para armazém e residência do comerciante português Manoel Joaquim Ferreira, que de agosto de 1997 a dezembro de 2005 abrigou o Arquivo Permanente (AP) da Fundação Arquivo e Memória de Santos (Fams). O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira (5) pela presidente da instituição, Cristina Guedes Gonçalves, na última reunião deste ano do Conselho Deliberativo da Fams, realizada nas novas instalações do AP, inauguradas em 31 de outubro na Rua Amador Bueno, 61. Conforme explicou, este ano a Fams recuperou o telhado, instalou telas para evitar o acesso de pombos, desobstruiu e substituiu calhas na Casa da Frontaria. A segunda fase envolve reforma dos banheiros, recuperação de uma escadaria, construção de piso em concreto e instalação de iluminação especial, serviços que deverão estar concluídos no início do segundo trimestre. O prédio, tombado nos três níveis de governo, abrigará exposições, apresentação de cameratas e pequenos grupos musicais, e outras atividades artísticas. Ainda no tocante aos projetos para o próximo exercício, foram aprovados o início do processo de digitalização do acervo fotográfico, hoje com cerca de 350 mil imagens, e incremento do setor de publicações, com dois livros a serem lançados ainda no primeiro trimestre. A diretoria da Fams fez também um balanço sobre as realizações deste ano e comunicou que o Ministério Público e o Tribunal aprovaram as contas da instituição relativas a 2005.