Cartas podem ser enviadas por um centavo

Para muitos, o costume de mandar cartas se perdeu com a popularização da internet e do envio de mensagens via e-mail. No entanto, por necessidade ou nostalgismo, muitos continuam utilizando o serviço da Empresa de Correios e Telégrafos, ou apenas Correios, para se comunicar à distância. Mas o que pouca gente sabe é que existe uma modalidade de mensagem quase tão econômica quanto as eletrônicas. Trata-se da carta social, criada para disponibilizar os serviços postais a todas as camadas da população. Cada unidade, com esse serviço, custa apenas R$ 0,01, enquanto o preço para o envio de uma carta convencional de até 20 gramas é R$ 0,55. Para usufruir do serviço existente em todo o país, é preciso observar algumas normas. As cartas não devem exceder o peso de dez gramas, o remetente e o destinatário devem ser pessoas físicas e os endereços de ambos devem ser escritos à mão. As cartas devem ser apresentadas em envelopes simples e o limite máximo de postagem é de cinco correspondências por pessoa. O serviço é oferecido somente para cartas enviadas às localidades do território nacional. Além disso, elas precisam ser identificadas com a menção Carta Social na frente do envelope, logo acima do CEP, no canto inferior esquerdo. Os Correios não admitem a utilização de envelope com timbre de pessoa jurídica, com ‘janela’ – que é aquele plástico transparente – ou dobramento de papel. Também não podem ser utilizados panfletos ou qualquer outro tipo de inscrição promocional que substitua o envelope.